Rivaldo entrou no segundo tempo do jogo contra o Botafogo no Engenhão (Foto: Paulo Sérgio)
O gol diante do Botafogo, no empate em 2 a 2, fez de Rivaldo o artilheiro da "era" Adilson Batista. Nas 18 partidas em que o comandante esteve à frente do São Paulo, sendo 16 pelo Brasileirão e duas pela Copa Sul-Americana, o camisa 10, presente em 17, fez seis gols.
Rivaldo desbancou Dagoberto e Lucas, que balançaram cinco redes adversárias e nunca ficaram no banco. Cícero, com quatro, vem logo atrás. Dos quatro, o craque, ao lado de Cícero, é que mais jogou. A diferença é que, em nove oportunidades, o camisa 10 saiu do banco de reservas.
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Rivaldo merece ser titular contra o Flamengo?
Sempre que foi para os jogos, Rivaldo ao menos entrou. Ele só esteve fora de um confronto, quando foi poupado por Adilson em nem sequer viajou com a delegação em vitória por 2 a 1 sobre o Avaí, em Florianópolis.
Depois do empate com o Botafogo, o meia questionou o fato de ser reserva na maioria das partidas. Com Carpegiani, Rivaldo chegou a ter problemas, já que, na maioria das vezes, nem o deixava o banco. Com Adilson, começou como titular, mas depois perdeu o posto.
Diante do Botafogo, mesmo com as ausências de Casemiro e Dagoberto, Adilson não escalou o camisa 10, que só entrou no intervalo e foi decisivo para reação tricolor. O treinador preferiu apostar em Denilson, fora dos últimos dez confrontos por lesão, e Marlos, também meia de ligação, mas com velocidade para puxar os contra-ataques. O craque entrou no intervalo, quando Juan saiu e Carlinhos foi para lateral esquerda.
Artilharia com Adilson Batista
Rivaldo - 6 gols, 17 jogos (nove como reserva)
Dagoberto - 5 gols, 14 jogos (todos como titular)
Lucas - 5 gols, 15 jogos (todos como titular)
Cícero - 4 gols, 17 jogos (quatro como reserva)