Na próxima rodada o São Paulo enfrenta o Flamengo, em casa. Já o Botafogo encara o Atlético-GO fora de casa.
Além de lutarem pela liderança, Botafogo e São Paulo duelavam para ver quem manteria a maior regularidade. O time carioca ostenta a campanha mais eficiente jogando como mandante no torneio _nove vitórias, dois empates e uma derrota. O revés, porém, não foi no Engenhão. Foi em São Januário que a equipe perdeu para o Corinthians por 2 a 0.
O retrospecto dos visitantes também é o melhor do torneio. Foi jogando fora dos seus domínios que a equipe conquistou 23 dos 45 pontos _sete vitórias, três derrotas e dois empates.
O São Paulo não contava com Dagoberto, machucado. E por isso o time encontrava dificuldades para chegar no gol dos donos da casa.
Para o lugar do artilheiro da equipe, o técnico Adilson Batista optou por Marlos, talvez pensando em jogar no contra-ataque. O Botafogo, porém, não partia para o ataque. O time carioca dava a bola para o São Paulo, que tinha mais posse, mas sem conseguir finalizar.
O Botafogo retomava a bola e saía rapidamente. Elkenson era o destaque, infernizando a zaga paulista.
Na primeira e única oportunidade que teve no jogo, o São Paulo desperdiçou após Lucas tentar fazer gol de cobertura em Renan. No contra-ataque, o Botafogo marcou. Maicossuel arrancou pela esquerda, passou por Welington e Denílson e serviu Loco Abreu. Livre de marcação, o centroavante uruguaio só teve o trabalho de empurrar a bola para as redes vazias. 1 a 0 aos 24min.
O São Paulo não reagiu bem ao gol sofrido. O time, que antes ao menos controlava o jogo tocando a bola no campo de ataque, passou a sofrer com as investidas do Botafogo.
Após ver Rogério salvar gol certo de Loco Abreu, Wellington derrubou Renato na área. Pênalti que o uruguaio cobrou com categoria, deslocando Rogério. 2 a 0 aos 39min.
Adilson resolveu mudar para a segunda etapa. Colocou Rivaldo no lugar do nervoso Juan, que já tinha cartão amarelo e não estava reagindo bem às vaias da torcida botafoguense. Carlinhos Paraíba foi para a lateral esquerda.
A segunda etapa começou da mesma maneira que terminou a primeira: com o Botafogo esperando o São Paulo, que não tinha criatividade para furar o bloqueio carioca.
Os donos da casa então pararam de contra-atacar. Mesmo jogando mal, o São Paulo passou a encurralar o adversário. E perdeu duas chances na sequência. A primeira após um erro da zaga carioca, que culminou em um tiro livre indireto na risca da pequena área para o time paulista. O gol só não saiu porque o zagueiro Antônio Carlos bloqueou, por duas vezes a bola.
Na cobrança do escanteio, Xandão obrigou Renan a fazer linda defesa.
O gol saiu na chance menos provável. Cícero arriscou da entrada da área, Renan rebateu nos pés de Henrique, que acabara de entra no lugar de Marlos e descontou aos 20min.
Depois do tento, o time paulista cresceu na partida. Wellington mandou na trave. O time, mesmo sem criatividade, pressionava, rondava a área do Botafogo. Mas afunilava muito as jogadas, facilitando o trabalho dos beques cariocas. Além disso, não chutava a gol.
Mas no fim do jogo a luta foi recompensada. Rogério cobrou falta na cabeça de Rivaldo e o camisa 10 empatou o jogo. Mesmo assim, ele saiu de campo frustrado porque 1min depois ele teve nos seus pés a bola do jogo, que poderia render uma virada épica.
Rivaldo recebeu de Lucas em contra-ataque, invadiu a área e, na cara de Rena, tentou o gol de placa, por cobertura, mas a bola saiu por cima da meta.
