São Paulo
Rapidinhas do Tricolor: emoções distintas no 100º gol e no 1000º jogo
São Paulo (SP)
Emoção preferida - Completar mil jogos pelo São Paulo será o segundo grande feito histórico de Ceni nesta temporada. Antes, ele chegou ao centésimo gol. Questionado sobre a emoção sentida nos dois momentos, o arqueiro deu a entender que balançar as redes do rival Corinthians foi mais saboroso. "É diferente. O centésimo gol era algo imprevisível, ninguém sabia quando ia acontecer".
O tempo passou - A sala de imprensa do Morumbi estava lotada de jornalistas de todos os tipos de meios de comunicação. O cenário fez com que Rogério Ceni relembrasse dos seus primeiros anos de São Paulo. "Há 20 anos, a gente dava entrevista para cinco emissoras de TV e cinco de rádio. Não existia site, não existia sala de imprensa, vocês pegavam a gente dentro de campo. Vi um vídeo de 1986, com o repórter entrevistando o Muller no chuveiro", sorriu.
Dirigente? - O goleiro-artilheiro do São Paulo tem influência junto à diretoria do clube, mas garante que não exerce papel de dirigente. "Jamais fui consultado para contratações, mas expresso minha opinião a vocês (jornalistas), faço elogios a jogadores e, se perguntado, digo o que acho dos atletas que conheço".
Quem? - Rogério revelou ter sido consultado sobre Rodrigo, quando o zagueiro ainda defendia a Ponte Preta. "Quando perguntaram dele, o Luis (Fabiano) estava do meu lado e disse que jogaram juntos. Eu não conhecia. Tenho muito menos influência do que vocês imaginam".
Espelho - O volante Casemiro é constantemente sondado por clubes europeus e o interesse deve aumentar após sua convocação para a Seleção Brasileira principal. No entanto, o jogador diz cogitar ficar no Brasil para repetir a trajetória de Rogério Ceni. "Eu penso em construir uma história no São Paulo. Se for para ser como o Rogério, que é um ídolo até de quem não torce para o São Paulo, com certeza penso em ficar".