Último a conquistar seu espaço no time titular, Wellington ganhou sua grande chance na primeira rodada do Brasileiro, contra o Fluminense, no dia 22 de maio. Ao lado de Casemiro e Lucas, foi um dos protagonistas na vitória por 2 a 0. Dali em diante, o trio de jovens craques foi o responsável por um início excepcional no Nacional, com cinco vitórias nas cinco primeiras partidas. Mas desde o longínquo 19 de junho, triunfo contra o Ceará em Fortaleza, o São Paulo não contava com suas jóias juntas.

Convocado por Mano Menezes para a disputa da Copa América, Lucas foi o primeiro a deixar a equipe, seguido de Casemiro, chamado para o Mundial sub-20. ‘Sozinho’, Wellington acompanhou as oscilações do time, que culminaram na queda de Paulo César Carpegiani e a consequente chegada de Adilson Batista.
Na última-quarta, duelo decisivo contra o Ceará pela Sul-Americana, o comandante teve pela primeira vez a oportunidade de contar com o trio formado em Cotia. Resultado: 3 a 0 para o Tricolor, com direito a um gol marcado por Lucas. Superada as ausências dos jovens talentos, além dos constantes desfalques na defesa nos últimos jogos, Adilson demonstra otimismo: “A gente sabe que no futebol precisa ter tempo para trabalhar e ter todos os jogadores à disposição. Aí você vai colocando o jeito que gosta de jogar e conhecendo os atletas.
Infelizmente, é uma maratona. O tempo é muito curto e a intensidade tem que ser menor para não desgastar o atleta. Gostaria de estar com um número maior de vitórias, mas não dúvida de que as coisas vão mehorar”.
No ‘Bonde do Moleques 100%’, o treinador já admite a possibilidade de contar com mais um formado na base. Trata-se do atacante Henrique, artilheiro e melhor jogador do Mundial Sub-20. Bastante elogiado pelo técnico, ele disputa com Cícero uma vaga entre os titulares já que Fernandinho, que teve um trauma no tornozelo direito, dificilmente terá condições de jpegar o Santos. Caberá a ele ajudar a manter os números tão positivos da molecada...