- É o preço que se paga quando você quer ser correto e honesto em um mundo em que as pessoas não pensam dessa maneira. Para bater de frente, paga-se um preço. Há um comportamento estranho com o São Paulo. Vivemos sofrendo isso há alguns anos. Isso é notório, desde a exclusão do estádio (da Copa de 2014) – disse o goleiro, em entrevista à Agência Radioweb.
Para Ceni, o São Paulo só ficou fora do Mundial pois a reforma do estádio do clube não tinha dinheiro público envolvido.
- É que era um estádio em que quem gastaria o dinheiro era o São Paulo. Não dá certo. Se ainda tivesse alguma verba de fora... Tem que ser um dinheiro que não tenhamos tanto controle porque, se tiver responsabilidade, aí as coisas não funcionam.
Ainda sobre a Copa de 2014, Rogério diz que o país tem condições de sediar um evento deste porte, mas não nos moldes exigidos pela Fifa. O que mais revolta o capitão é ver uma série de estádios serem construídos e, enquanto isso, os investimentos em infra-estrutura seguirem escassos.
- O Brasil tem condições de receber uma Copa, nos moldes que a gente poderia receber. Só não acho que devemos atender às exigências. O Brasil nunca vai ser a Alemanha. Só se pensa em levar vantagem, em se construir estádios. Já aeroporto, ninguém consegue andar. As pessoas que lideram no país pensam nos interesses pessoais, não nos do povo.
