As declarações de Henrique, que se mostrou descontente com o São Paulo, não foram bem recebidas pelos dirigentes do São Paulo. Na chegada da delegação ao Morumbi, o vice de futebol João Paulo de Jesus Lopes, foi indagado sobre o assunto:
- Assim como todos os outros jogadores, ele também tem de se reapresentar nesta segunda-feira, às 16h. Contamos com isso, caso não aconteça, então vamos tomar as devidas providências jurídicas.
- O Henrique tem contrato (20 de julho de 2013) vigente com o clube de ainda mais dois anos, então, estamos tranquilos quanto a esta questão. Seguimos legalmente a legislação brasileira e o vínculo dele não tem problema algum - completou o dirigente.
Se algum clube brasileiro quiser tirar o atacante do Tricolor, precisa pagar R$ 20 milhões. Para o exterior, a multa é de cerca de 20 milhões de euros (R$ 46 milhões). Com 16 anos, Henrique assinou contrato com o Sampa de cinco anos. Pela lei, o máximo são três anos. Como era emancipado, o jogador pôde fazer um vínculo mais longo. Esta é a brecha que Giuliano Bertollucci, representante do atleta, vai utilizar para tirá-lo do São Paulo sem custos e em definitivo para poder negociá-lo.
Segundo apurou a reportagem do LANCENET!, a cúpula tricolor não vai se esforçar para manter Henrique no elenco. Se receber uma proposta, como o atacante se mostrou descontente, vai vendê-lo. Apesar das boas apresentações no Mundial Sub-20, o jogador nunca teve grande destaque no clube e, ano passado, quando emprestado para o Vitória, foi reserva na maior parte do tempo e não se destacou.