"Sou brasileiro, tenho carinho pelo Ney [Franco, técnico da seleção], que é um excelente profissional, e pelos meninos também, que querem vencer e chegar à final. Seria bom para o Brasil e para eles", argumentou o treinador, até sorrindo pela possibilidade de o fracasso brasileiro lhe dar Bruno Uvini, Casemiro, Willian José e Henrique como opções.
Além deles, o treinador também não poderá contar com João Filipe, que cumprirá gancho pelo terceiro cartão amarelo, e espera pela liberação de Denilson, que deixou o jogo nesse sábado com dores na coxa esquerda, Ilsinho, que precisa renovar contrato que acaba na sexta-feira para atuar, Xandão, Rhodolfo, Rodrigo Caio e Luiz Eduardo, que seguem no departamento médico. E já sabe do desfalque certo também de Luis Fabiano, ainda em recuperação de cirurgia plástica.
Djalma Vassão/Gazeta Press

Denilson teve que deixar o jogo contra o Atlético-PR por dores na coxa esquerda e deve ser outro desfalque
"Já estou começando a quebrar a cabeça para ver se dá 18 jogadores", admitiu o treinador, obrigado a encontrar um time inteiro e sete reservas entre os 20 - sendo estes quatro goleiros - que estão à disposição no elenco. O comandante nem faz distinção em relação às necessidades na zaga e de um centroavante. "Gostaria de ter um 3, um 4, um 9, e também um 15, um 16, um 18", falou, bem-humorado.
Insistindo sempre que está orgulhoso pela chance de treinar o São Paulo, a Adilson Batista só resta respirar fundo. "Estamos vivendo um período difícil com as ausências do quatro na seleção, suspensões, o pessoal no departamento médico. Acaba prejudicando o coletivo. Lamentamos, mas o futebol é assim. Vamos enfrentando tudo isso e encontrando alternativas."