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São Paulo - Mais um tropeço em casa e uma nova desculpa entrou para o vocabulário dos jogadores do Tricolor: o cansaço. Com jogos no meio e no final de semana, a equipe apontou o desgaste como determinante para o tropeço.
“O time cansou um pouco porque a semana foi puxada. Uma pena não ter conseguido a vitória, porque poderíamos sair com a liderança, mas o time sentiu o desgaste”, avaliou o goleiro Rogério Ceni.
A reclamação ficou por conta da equipe ter enfrentado o Ceará, na quarta-feira, em Fortaleza, e ter que jogar já no sábado. O técnico Adilson Batista lamentou o fato do duelo não ter sido adiado para hoje. “Hoje o aspecto físico teve influência. Não é tão simples jogar lá no Ceará, com um jogador a menos (Denílson foi expulso) e fazer um jogo no sábado. A cabeça pensa e as penas não funcionam”, analisou.
E, por este desgaste, o técnico deixou Rivaldo no banco de reservas. Como o veterano não aguenta uma sequência de jogos em um período curto de tempo, ele ficou como opção no banco. “Ele é exemplar. Gostaria de jogar todas, mas a intenção era preservá-lo”, destacou Adilson, que teve o apoio de Rivaldo, que não polemizou.
“Na última rodada, ele me deixou em São Paulo, falou que era para eu descansar. Joguei contra o Ceará e ele me chamou hoje (ontem) e disse que me queria ao lado dele no banco, porque queria contar comigo para os próximos jogos. Temos uma sequência difícil pela frente”, ressaltou o meia.
O cansaço voltou a fazer mais uma vítima no São Paulo. O volante Denílson deixou o estádio com uma lesão na coxa e vai ser avaliado com calma pelo departamento médico.