Torcedores são-paulinos mostraram que o técnico do Atlético-PR não é bem-vindo
Djalma Vassão/Gazeta Press
Nada bem-vindo: Bastou o Atlético-PR pisar no gramado, tanto antes do jogo quanto na volta do intervalo, para um grupo de são-paulinos xingar Renato Gaúcho. Ainda como atacante, o hoje técnico do Furacão chegou a posar com a camisa do Tricolor em 1997, mas refugou e continuou no Fluminense. Já aposentado, comandou o Fluminense na eliminação do São Paulo na Libertadores de 2008.
Fogo amigo: Durante o primeiro tempo, a polícia teve trabalho no reduzido espaço destinado à torcida do Atlético-PR. Duas organizadas rivais do clube se encontraram e iniciaram pancadaria só contida com cassetetes. Houve um momento em que os rubro-negros se dividiram em três grupos - um deles composto por quem não é de organizada - até alguns dos briguentos serem retirados antes do final da partida.
Homenagem: Antes do jogo, um banco foi colocado no círculo central. Lá estava Carlos Alberto de Nóbrega, apresentador da "Praça é nossa", do SBT, escolhido como são-paulino a ser homenageado pelo Dias dos Pais. Muito emocionado, Carlos Alberto vestiu a camisa oficial do clube, deu volta olímpica em que desejou felicidade até à torcida do Atlético-PR e embargou a voz ao ouvir seu nome gritado por uma organizada. "Sou são-paulino há mais tempo que todos vocês, desde 1945, quando o São Paulo tinha o Canindé. Muito obrigado mesmo, o coração está batendo muito forte. É o melhor Dia dos Pais da minha vida", disse o apresentador de 75 anos.
Economia sempre: Adilson Batista aceitou a relação de sua decisão em poupar Rivaldo à política financeira. "Sou um conservador, não jogo na bolsa de valores", sorriu o treinador timidamente depois do empate deste sábado.