"Faz parte. Eu e todos estamos treinando em busca de uma vaga", minimizou o meia. "Contra o Avaí [no domingo], ele me deixou em São Paulo para eu descansar. Hoje [sábado] de manhã, me chamou para dizer que eu ficaria ao lado dele no banco porque temos uma sequência muito grande e difícil de jogos pela frente e quer contar comigo", relatou.
O jogador de 39 anos, que nesta semana só foi titular na quarta-feira, na derrota para o Ceará, até alega que tinha condições de começar a partida deste fim de semana. Mas afirma ter compreendido a preocupação do técnico que o ajudou a fazer seis jogos seguidos como titular, um recorde seu dentro do clube.

Rivaldo saiu do banco neste sábado para evitar a derrota do São Paulo contra o Atlético-PR no Morumbi
tro do clube.
Djalma Vassão/Gazeta Press
Adilson sempre repete que tem no veterano um de seus homens de confiança e até discute escalação, posicionamento e escalação da equipe com o melhor do mundo em 1999. Por isso, embora tenha ouvido a torcida implorar por Rivaldo, crê que não terá polêmica.
"O Rivaldo é um atleta exemplar e consciente. É evidente que gostaria de jogar todas, mas às vezes não é possível. A intenção é preservá-lo, pensando na frente. Para mim é tranquilo porque é alguém fácil de lidar", enalteceu.
O treinador destaca que o único motivo para colocar Ilsinho na vaga de Rivaldo neste sábado é físico, apesar de o jogador se irritar com as dúvidas em relação á sua condição de atuar. "Com jogo na quarta-feira e no sábado, não podemos perder jogadores. Seguramos o Rivaldo por questões físicas, como fizemos com o Rhodolfo", justificou Adilson, lembrando do zagueiro afastado por um edema na coxa esquerda - Rivaldo não tem nenhuma lesão constatada.