Com gol nos descontos, Ceará bate o São Paulo em casa e abre vantagem

Fonte Globo Esporte

Após três derrotas seguidas no Campeonato Brasileiro, a Carroça Desembestada do Ceará achou seu rumo. Melhor nos 90 minutos, o time parecia que novamente iria para nas mãos do goleiro e capitão Rogério Ceni, que assim como havia feito na vitória por 2 a 0, no dia 19 de junho, pelo nacional, brilhava com grandes defesas. Mas aos 48 minutos do segundo tempo, Marcelo Nicácio fez o Presidente Vargas explodir de alegria: 2 a 1 e vantagem no duelo entre os dois times pela Copa Sul-Americana.
As duas equipes voltarão a se enfrentar no próximo dia 24, no estádio do Morumbi. Quem vencer, estará classificado. Se der novo empate, haverá disputa de pênaltis. O vencedor desse confronto enfrentará o ganhador da disputa entre Libertad (PAR) e o ganhador do pega entre Juan Alrich (PER) e La Equidad (COL). No próximo final de semana, Vozão e Tricolor têm jogos do Campeonato Brasileiro. No sábado, o São Paulo recebe o Atlético-PR, no Morumbi, enquanto que o Ceará, no domingo, pegará o Corinthians no estádio do Pacaembu.

Dois gols, chances perdidas e Ceará melhor em empate no primeiro tempo
Um jogo incrível, aberto, repleto de oportunidades e que premiou os torcedores que compareceram em grande número ao estádio Presidente Vargas. Do lado do Ceará, querendo dar um basta no momento adverso do time em 2011 (o time vinha de três derrotas seguidas no Campeonato Brasileiro), o técnico Vagner Mancini escalou com três ofensivos: Felipe Azevedo, Roger e Osvaldo. Do lado são-paulino, Adilson Batista perdeu Dagoberto, com dores na coxa esquerda e apostou em Fernandinho ao lado de Cícero na frente.
Tão logo a bola rolou com o apito de Sandro Meira Ricci, os dois times foram ao ataque. Para se ter uma ideia, em quatro minutos, cada equipe criou duas chances de gol. O Ceará só não abriu o marcador porque Rogério fez grandes defesas em lances de Fabrício e Osvaldo. Do outro lado, Diego brilhou em chute cara a cara de Fernandinho e depois viu Cícero desperdiçar uma grande chance de cabeça quando estava sozinho na pequena área.
O equilíbrio registrado no começo mudou um pouco de figura a partir dos 15, quando o Ceará apertou a marcação e deixou o São Paulo sem saída. A equipe paulista passou a ter problema na marcação nas duas laterais. Em dois lances, o time da casa chegou com perigo, mas Roger e Rudinei, ambos em lances de cabeça, perderam chances incríveis. Aos 22, Rogério Ceni fez um verdadeiro milagre em carrinho de Roger. Na sequência do lance, Fernandinho escapou em rápido contra-ataque pela esquerda, avançou e cruzou para Rivaldo, que empurrou para as redes: 1 a 0 Tricolor no momento em que o Vozão era melhor em campo.

Mesmo em desvantagem, o Ceará não perdeu o embalo e seguiu em cima do São Paulo, que voltou a ficar acuado. Aos 39, Rogério Ceni evitou gol de falta de Diego Sacoman. Já nos descontos, no entanto, o time da casa chegou ao empate, Osvaldo fez grande jogada pela direita e cruzou na medida para Rudinei, que fez um golaço de letra: 1 a 1 mais do que justo no marcador.
Após lesões e expulsão de Denilson, Ceará batalha e consegue a vitória
Se as coisas não terminaram fáceis para o São Paulo no primeiro tempo, pioraram ainda mais na segunda etapa. No intervalo, Rhodolfo reclamou de dores na coxa e pediu para sair. Sem outro beque à disposição, a alternativa de Adilson Batista foi colocar Jean no meio e improvisar Denilson na zaga ao lado de João Filipe. Só que o camisa 15, que já tinha cartão amarelo, fez falta feia em Osvaldo e foi acertadamente expulso. O treinador, então, colocou o paraguaio Piris na zaga e recuou Jean para a lateral-direita. Do lado cearense, Vagner Mancini deu novo gás no ataque, com Marcelo Nicácio na vaga de Roger.
Curiosamente, com um homem a mais em campo, o Ceará, que parecia que iria tomar conta da partida, não conseguiu ditar o ritmo. Adilson recuou Cicero para ser terceiro volante, deixou Rivaldo isolado na frente e coube a Fernandinho e Juan, um por cada lado do campo e de maneira alternada, fazer a bola chegar ao ataque. Osvaldo, que infernizou a defesa são-paulina, cansou na etapa complementar e, com isso, a partida ficou equilibrada.
O treinador são-paulino foi obrigado a fazer nova alteração por lesão, já que Fernandinho se machucou e deu lugar a Marlos. No Ceará, Mancini partiu para o tudo ou nada com a entrada de Washington, especialista na bola parada na vaga do lateral-direito Boiadeiro. O Ceará foi chegar com perigo pela primeira vez aos 28, em lance de Marcelo Nicácio. Logo depois, Ceni fez grande defesa em chute de Michel. Logo depois, o treinador tricolor queimou seu terceiro cartucho, com Henrique Miranda no lugar de Rivaldo. O garoto assumiu a lateral-esquerda e Juan ganhou mais liberdade pelo meio.
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