
A situação entre São Paulo e Casemiro, uma das maiores revelações dos últimos anos no clube, está mais que abalada. Enquanto o atleta está na Colômbia com a Seleção Sub-20, o MARCA BRASIL apurou que dirigentes tricolores e o empresário do atleta, Júlio Fressato, vivem um intenso pé de guerra, desde o dia 15 de julho, como a reportagem noticiou na ocasião. O que parecia simples e foi acatado pelos cartolas dessa forma, quando o camisa 8 pediu uma maior valorização, se transformou em um gigantesco impasse que está em vias de explodir no Morumbi.
Com contrato até fevereiro de 2015, Casemiro recebe R$ 35 mil por mês e, por ser titular do time e por estar em ascensão, pediu mais. Querendo ganhar R$ 120 mil e mais R$ 1,2 milhão de luvas, Casemiro não foi atendido pela direção, que lhe propôs R$ 60 mil de salário e R$ 600 mil de luvas. E foi aí quando começou o problema. Enquanto os cardeais pensavam que o jogador e seu agente estavam discutindo a oferta, o MARCA BRASIL fez o papel de mediador entre as partes e, assim, percebeu o racha.
“Não aceitamos a proposta feita pelo São Paulo”, informou o empresário Júlio Fressato, que prontamente foi rebatido. “Se não aceitaram nossa oferta, não nos informaram. E digo mais: o clube não tem obrigação nenhuma de renovar o contrato do Casemiro, pois está em vigência pelos próximos quatro anos”, disparou o vice-presidente de futebol do Tricolor, João Paulo de Jesus Lopes.
Irritado com a atitude do jogador e também de seu agente, o cartola ainda prosseguiu e, pela primeira vez, falou grosso sobre o assunto. “O São Paulo chegou na proposta limite (R$ 60 mil de salário) e estávamos aguardando o posicionamento deles. Agora, não tem essa de não aceitar. Continuará sendo nosso atleta e não temos interesse na saída dele. Só o tirarão daqui pela multa de 40 milhões de euros”, finalizou o cartola. Pelo visto, a briga está muito longe de acabar.