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O paraguaio recebeu elogios do treinador por sua atuação contra o Vasco e será mantido na equipe. “Acho que minha estreia foi boa. A torcida gritou meu nome antes da partida e depois aplaudiu algumas jogadas que fiz. Quero jogar de novo e ter a confiança do treinador. Mas espero desta vez sair de campo com a vitória.”
O resultado negativo foi a única coisa que o incomodou. Ele até entrou em contato com sua família no Paraguai, mas percebeu a decepção deles por causa dos três pontos que o Tricolor desperdiçou em sua casa. “Já falei com minha família depois da estreia. Eles viram as notícias de que eu tinha ido bem e ficaram felizes por isso, mas tristes pela derrota da equipe.”
A facilidade em se entrosar com os novos companheiros também pesou na sua rápida adaptação. “Está tudo tranquilo, as pessoas são muito boas aqui. Gostei e está sendo como se estivesse em casa.” Ele está tentando encontrar um lugar para morar na cidade, e enquanto não acha está ficando no CT.
“ É um lugar legal, as pessoas são bacanas, o almoço é muito bom, a janta também. Mas mesmo assim vou procurar um apartamento para morar.”
Piris divide o quarto com outro jogador que foi contratado recentemente, o meia argentino Marcelo Cañete. “Ele falou para mim que está com muita vontade de jogar.”
Quinta, contra o Bahia, Piris terá mais uma chance de mostrar seu futebol. Ele sabe que a lateral direita é uma posição carente no clube e que faz tempo que não surge um especialista da posição.
“O São Paulo não teve outro lateral assim como o Cicinho. Tenho de fazer a mesma coisa que fazia no Paraguai e espero cair no gosto da torcida.”
E além de ir bem nas quatro linhas, espera se entrosar cada vez mais com seus companheiros fora de campo.
“Todo mundo tenta falar em espanhol comigo, mas acho que só o Rivaldo sabe. Ele fala bem. O Lucas também entende o que eu falo.”