Puxão de orelha de Rivaldo

Fonte Jornal da Tarde
Com o capitão Rogério Ceni falando cada vez menos, quem está ocupando o papel de líder e porta-voz do elenco do São Paulo é Rivaldo. O craque de 39 anos mais uma vez esteve na sala de imprensa do CT da Barra Funda para dar sua cara para bater, como ele mesmo definiu, e não poupou críticas ao comportamento da equipe na derrota para o Vasco no Morumbi.
Ele não nomeou os culpados, mas em algumas declarações ficava claro para quem era a bronca. Os garotos foram o alvo principal, e sobrou até para o meia Lucas, que tem em Rivaldo um exemplo e conselheiro.
“Toda vez que estamos perdendo tem jogador que quer resolver sozinho, quer driblar dois, três… Não é assim, temos de tocar a bola. O Barcelona é o maior exemplo. Quando eles estão perdendo, eles tocam a bola. Tem muito tempo para ganhar o jogo, não adianta desespero para empatar”, afirmou Rivaldo, sem citar o nome de Lucas.
Neste caso, nem precisava. No segundo tempo da derrota para o Vasco, quando o São Paulo perdia por 1 a 0, Lucas insistiu algumas vezes na jogada individual e em todas acabou caído no campo, sem a bola, dando o contra-ataque para o time carioca.
Para pessoas próximas, Rivaldo já disse que esse é o principal defeito de Lucas. E usou Messi como exemplo do que deve ser feito. Para ele, o argentino é um craque porque sabe o momento certo de procurar um companheiro bem posicionado ao invés de tentar o drible. Para ele, se Lucas jogasse na Europa e perdesse duas bolas seguidas por tentar resolver sozinho, os outros jogadores iam olhar feio e evitariam lhe passar a bola.

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O craque reclamou do comportamento de alguns jogadores, que se abatem muito facilmente quando o time sofre um gol – principalmente nos jogos em casa. “Temos de ter mais personalidade. Não podemos ter medo de vaia, de perder o jogo. Aqui temos grandes jogadores e precisamos mostrar que quem manda em casa é o São Paulo. É marcar, jogar e fazer o mais simples algumas vezes.”
Rivaldo também criticou indiretamente o técnico Adílson Batista. Ele disse que em alguns momentos da derrota para o Vasco atuou como centroavante porque Lucas e Dagoberto ocupavam o espaço que seria dele. “Eu via que os zagueiros do Vasco não tinham a quem marcar e me posicionava ali para não ficarmos com três jogadores na mesma posição.”
Ele também não está nada satisfeito com essa história de desconfiarem de sua condição física. Ontem Adílson o procurou e perguntou se ele estava bem para enfrentar o Bahia quinta-feira. Na coletiva, o meia se irritou com uma pergunta sobre o assunto. “Estou bem e quero jogar. Mas o Adílson me pediu para esperar até quarta-feira para ver. Queria saber por que não perguntam para mais os mais jovens se eles estão bem para jogar.” Ele vai para o seu sexto jogo seguido.
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