O São Paulo foi agressivo no primeiro tempo, em que criou várias oportunidades e só parou em defesas bonitas de Fernando Prass. Também reclamou, com razão, pênalti ignorado sobre Dagoberto. O Vasco estava perdido e tratava de segurar a empolgação tricolor. No segundo o time paulista viu o desempenho desabar, na mesma proporção em que o Vasco cresceu, se acalmou e jogou à altura da tradição do clássico.
O Vasco passou a impor-se com o gol de Éder Luís aos 7 minutos. A vantagem teve efeito benéfico na moçada de Ricardo Gomes, que vinha numa campanha de reação forte (três vitórias seguidas) antes do empate com o Bahia no meio da semana. Com calma, a equipe carioca passou a tocar a bola e a esperar o erro tricolor. Que veio no final e permitiu a Felipe consolidar o resultado.
Adilson manteve basicamente a formação que foi bem contra o Coritiba, nos 4 a 3 da quarta-feira, e fez alterações por contusão (Xandão saiu ainda no primeiro tempo e entrou Henrique Miranda), por cansaço (Rivaldo, quase no fim, por Fernandinho) e por opção tática (o estreante Piris, que não foi mal, substituído por Marlos). Faltou ao São Paulo jogador de referência na área.

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O São Paulo tem 25 pontos, continua na parte de cima da classificação, mas sofre com oscilações. O Vasco, com 24, sobe a ladeira e mostra potencial para objetivos mais atrevidos.