Casa de espetáculos: Morumbi recebe neste sábado apenas o 12º jogo do Tricolor no ano

Isolado politicamente, clube depende cada vez menos do futebol para lucrar com o estádio. Shows e camarotes garantem receita

Fonte Diário de S.Paulo
Palco do duelo entre São Paulo e Grêmio, neste sábado, às 18h30, o Morumbi pode, mais do que nunca, ser chamado de estádio particular. Foi-se o tempo em que Corinthians, Palmeiras e Santos pensavam apenas em garantir rendas mais generosas e mandavam seus jogos na maior arena do Estado de São Paulo.
A relação conflituosa entre o clube e a CBF (Confederação Brasileira de Futebol) se tornou a principal razão pelo isolamento político do clube. Por questões de interesse, os rivais do Tricolor acabaram surfando nesta mesma onda e, como forma de retaliação, passaram a abdicar do uso do estádio.
Desta maneira, agora o Cícero Pompeu de Toledo (nome oficial do Morumbi) sobrevive quase que exclusivamente graças ao São Paulo. Além dos jogos e do aluguel para a realização de shows, o clube também fatura com a venda de camarotes e espaços comerciais.

Shows do U2 no Morumbi arrastaram quase 270 mil pagantes neste ano
"Financeiramente, nós não precisamos que os outros clubes grandes mandem os seus jogos no Morumbi", garante o diretor de futebol do Tricolor, Adalberto Baptista. Neste ano, o estádio foi palco de 11 partidas e cinco concertos musicais.
Segundo Baptista, os arquirrivais são-paulinos cometem um grande erro ao não utilizarem o maior estádio particular do Brasil. "Toda pessoa inteligente gostaria de usar um estádio tão bom", diz o cartola.
Rachas/ Quem começou a retaliação ao Morumbi foi o Corinthians. Antes de um clássico válido pelo Campeonato Paulista de 2009 (com mando tricolor), o presidente do São Paulo, Juvenal Juvêncio, determinou que os alvinegros teriam direito a apenas 5% da carga de ingressos. O mandatário corintiano, Andrés Sanchez, ficou indignado. Desde aquela ocasião, o time do Parque São Jorge não aluga mais o estádio do rival para seus confrontos.
Depois, Palmeiras e Santos aderiram à causa e, agora, também evitam o Morumbi.
Já o racha político com a CBF causou ainda mais estragos ao clube no aspecto esportivo. Os poucos amistosos ou jogos oficiais da seleção brasileira realizados na capital paulista nos últimos tempos aconteceram no Pacaembu, mesmo lugar no qual o Peixe tentará ser tri da Libertadores no próximo dia 22.
O Santos rejeitou o Morumbi e preferiu usar o Pacaembu na final da Libertadores
Desde 2008, o Timão não aluga o estádio são-paulino para mandar seus jogos
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