Choque com Richarlyson não assusta Ceni: 'Já acostumei a jogar com dores'

Goleiro revelou que sofria dores insuportáveis no tornozelo esquerdo contra o Figueirense, mas resolveu entrar em campo por um pedido feito por Carpegiani

Fonte Globo Esporte

A cena ocorreu no final da partida contra o Atlético-MG. Richarlyson recebeu na área, pelo lado esquerdo, e arriscou chute de pé esquerdo. Rogério Ceni defendeu com dificuldades, deu rebote e na sobra, para evitar o gol do camisa 20 do Galo, foi para dividir o lance com o rival, que acabou acertando o joelho na cabeça do capitão são-paulino. Após cinco minutos de atendimento, o capitão são-paulino voltou e ficou em campo até o apito final de Sandro Meira Ricci. O que para muitos pode parecer loucura, para o arqueiro é só uma constatação: é impossível aos 38 anos de idade atuar sem ter dores. (Veja no vídeo ao lado o choque entre o goleiro e o volante do Atlético-MG)
- Eu não sei o que aconteceu naquele lance para te falar a verdade. Na hora, fiquei tonto, vi estrelas, me deu moleza. Estou com dor de cabeça até agora. Mas faz parte do jogo. O importante é que estou conseguindo estar em campo. O tornozelo voltou a incomodar e por pouco não fiquei fora da partida. Mas consegui fazer um tratamento que me deixou em condições. Aliás, vou confessar uma coisa: nem sei como enfrentei o Figueirense (pela segunda rodada no Morumbi), estava com muitas dores. Só joguei porque o Carpegiani veio a mim e pediu para eu fazer um sacrifício e jogar – revelou.

Ceni põe a mão na cabeça após levar pancada
(Foto: Marcelo Prado / GLOBOESPORTE.COM)
Até por todo o sacrífico que fez para estar em campo é que Rogério Ceni comemorou a marca de 100 jogos consecutivos completados na partida realizada em Sete Lagoas. Ele agora está sete partidas atrás do recordista da história do clube, que é o também goleiro Suli, que atuou pelo Tricolor na década de 60.
- É uma marca bacana, expressiva. Vejo como o sucesso de alguém que entendeu que o jogo não é só o que acontece dentro de campo. Eu hoje entendo a importância de um treinamento, de fazer fortalecimento e, principalmente, sei conviver com as dores que tenho todos os dias. É impossível com 38 anos atuar sem ter dores. Se for esperar zerar tudo, é melhorar parar de jogar – brincou.
Ainda em Sete Lagoas, o camisa 1 será reavaliado na manhã desta quinta-feira pelo médico José Sanchez que, a princípio, descarta a necessidade de realizar algum exame no jogador.
- Ele ficou tonto no momento, o que é absolutamente normal. O choque foi forte é algo parecido como tomar um soco de um boxeador, você fica tonto momentaneamente. Vamos monitorá-lo e, se ele expressar qualquer tipo de desconforto, será imediatamente levado para o hospital – ressaltou.
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