texto enviado pelo SPFCnauta Pedro Guastelli Fadini
PAIXÃO OU INCOMPREENSÃO?
Rivaldo, 39 anos, cheio de conquistas, melhor jogador do mundo, campeão mundial pela seleção, passagens brilhantes por Corinthians, Palmeiras, Barcelona...
Atualmente, iria jogar no clube onde nasceu, o Mogi Mirim, tendo como fim de sua carreira, e num momento inesperado, teve a oportunidade de jogar num dos maiores clubes do Brasil. Respeitado e admirado por todos até fora das quatro linhas, pelo seu caráter e sua humildade.
Hoje, porém, assistindo a um programa de esportes onde ele era entrevistado e saudade pelo seu aniversário, Rivaldo afirmou a imprensa como um desabafo, que gostaria de ter mais oportunidades no time e ainda alfinetou Carpegianni, alegando que este, não lhe dá oportunidades.
Talvez isto seja sede de mostrar serviço ou realmente, o jogador esteja sendo um pouco infeliz em suas declarações, sempre mandando recados para imprensa que prejudicam a equipe e o treinador. Contudo, é preciso reconhecer e aceitar as transformações e limitações que o tempo vai dando para mente e corpo, o 10 do Tricolor, não esqueceu e não perdeu suas habilidades, porém, sua idade já bem avançada para o "ideal", é um fato disso, não podemos mais esperar aquele Rivaldo, melhor do mundo, do Barcelona e da seleção, não estou aqui discutindo sobre suas limitações ou afirmando que este seja um jogador que já devia ter encerrado a carreira.
Porém, suas declarações para mim, foram um tanto quanto infelizes, basta lembrar que em sua estréia contra o Linense, ele teve uma atuação boa e muito bem criticada pelo belíssimo gol que fez no Morumbi, já no próximo jogo contra o Botafogo, seu rendimento foi muito abaixo do que se espera de um grande jogador com o que ele pode nos dar, HOJE... E o Soberano, acabou por ser derrotado, nos jogos seguintes, sem o craque como titular, e com a volta de Lucas, Casemiro e William José que serviam a seleção Sub-20, o time começou a engrenar e ter bons resultado, Rivaldo teve outras oportunidades, sem mostrar algo de diferente.
Seria isso paixão demais? Aquela paixão que nos faz esquecer que o tempo passa, e nossa vontade de mostrar o que sabemos, só tende a crescer... Ou seria talvez, a incompreensão de reconhecer as suas limitações e o que ele pode e não pode mais fazer?