Líder não é favorito

Fonte Estadão/pvc

Equipe tricolor comemora gol de Henrique
Há um detalhe no São Paulo de Carpegiani que não pode ser desprezado, quando se entra numa fase mata-mata: o time perde demais. Foi o líder da primeira fase, mas sofreu mais derrotas do que Santos e Corinthians. Na única vez em que o Paulistão foi disputado com uma fórmula igual à de hoje, o São Paulo de Cuca foi líder e eliminado no primeiro mata, derrota por 2 x 0 para o São Caetano.
O São Paulo de hoje tem o melhor ataque e a pior defesa entre os classificados. Um risco. Jogar quartas de final e semifinal em jogo único, sofrendo tantos gols, representa a perspectiva de precisar virar um jogo tenso, decisivo.
Alguém dirá, com razão, que em 2004 essa ameaça não parecia existir, porque o São Paulo de Cuca chegou à fase final com a melhor defesa. Levou dois do São Caetano, que caminhou para o título.
A verdade é que o time de Carpegiani não convence no ataque e assusta na defesa. A lembrança dos jogos contra o Santa Cruz, em que a marcação individual de Éverton Sena serviu para anular o talento de Lucas, é o principal sintoma de que há uma doença a curar. "A marcação de Éverton Sena atrapalharia Messi", justifica Carpegiani, que nos últimos 20 anos só ganhou um título no Brasil, o Baiano de 2009.
A seu favor, o São Paulo tem a surpresa. Jogando com Rhodolfo, Miranda e Alex Silva, pode atuar com linha de quatro defensores ou três zagueiros, dependendo do freguês - digo, do adversário.
Mas o time tem Lucas, capaz de desmontar a defesa rival. E, na frente, a perda de Fernandinho como parceiro de Dagoberto pode forçar a escalação de William José que, sem ser gênio, é centroavante. A Federação Paulista adverte: a ausência de artilheiro na reta decisiva pode provocar palpitações e decisões por pênaltis.
JOGADA ENSAIADA
Os rivais. Dos quatro pequenos, rivais do quarteto de ferro nas finais, o mais forte é a Ponte Preta. Esqueça o time que enfrentou ontem o Palmeiras, porque o técnico Gilson Kleina poupa titulares há cinco rodadas e a equipe é forte, com destaque para Gil e Renatinho, que jogarão o Brasileiro pelo Coritiba. O Oeste joga com três zagueiros, mas sua força está no trio ofensivo, formado por Roger, Fábio Santos e Anselmo Ramon. O Mirassol joga num 4-4-2, com destaque para o meia Xuxa.
Campeão. Só uma vez a fórmula das finais foi adotada no Campeonato Paulista. Em 2004, o campeão estadual foi o São Caetano, de Muricy Ramalho, hoje treinador do Santos. Muricy conhece na carne o risco de ser o melhor da fase inicial e perder na decisão, porque eliminou o São Paulo de Cuca, líder da etapa de classificação em 2004. Agora, o técnico quer o Santos diferente: "É preciso prender um volante e impedir os laterais de subirem ao mesmo tempo", pede Muricy.
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