O jogador, sonho de consumo de vários clubes brasileiros, pediu para seu advogado entrar em contato com a diretoria do Al-Jazira para saber o motivo do atraso. Por enquanto, não há indícios de que o calote possa provocar o rompimento litigioso de Ricardo com sua equipe, deixando o atleta livre para voltar ao Brasil. Ele não quer briga.
A bolada deveria ter sido paga em setembro do ano passado. Mas, como o atacante estava no Brasil, os árabes pediram para adiar o pagamento para o fim do ano passado. Na ocasião, Ricardo não gostou. Quase deixou de vir para o São Paulo por causa disso. Se ficasse nos Emirados, recberia as luvas na data combinada, mas acabou aceitando o adiamento.
Os representantes do atacante ainda recebem consultas diárias de clubes brasileiros interessados nele. Mas ninguém está disposto a pagar os 7 milhões de euros pedidos pelos árabes, mesma quantia oferecida pelo Corinthians ao Sevilla por Luís Fabiano.
Ricardo Oliveira não aceitaria ganhar menos do que os 3 milhões de euros anuais que recebe atualmente. Só topou jogar no São Paulo porque recebia o valor integral. O clube brasileiro pagava dois terços de seu salário, e o Al Jazira ficava com a menor pate.
