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"Vejo a classificação agora com alguma dificuldade. Sempre fui muito realista, nossa meta era ficar em terceiro lugar. Como o Cruzeiro ganhou, então só temos esperança do quarto lugar, vamos torcer para que nenhum brasileiro ganhe a Sul-Americana. Essa é a nossa realidade", afirmou o técnico Paulo César Carpegiani.
Derrotar o Timão era uma questão de honra para os são-paulinos. Além de quebrar o tabu de mais de três anos e meio sem bater o arquirrival, a equipe ficaria mais perto do G3.
"Era um jogo superimportante para a gente, não sei nem o que falar, porque a gente precisava muito desse resultado", resumiu o meia Jorge Wagner, que entrou bem no intervalo, atuando na ala esquerda.
Apesar da dificuldade ainda maior de o São Paulo conseguir vaga para sua oitava Libertadores consecutiva, Carpegiani faz questão de não jogar a toalha.
"Pela grandeza do São Paulo, temos que brigar. Jogamos sempre no fio da navalha, é muito difícil", disse o treinador. "A briga está extensa, grande. Mas nós não jogamos a toalha ainda não. Somos profissionais, estamos à frente de um grande clube e temos obrigação de motivar a equipe, que já está escalada para o próximo jogo da competição", completou.
Última chance / O Tricolor só volta a jogar no próximo domingo, quando encara o Vasco, no Rio. Em seguida, o time do Morumbi vai encarar o atual líder do Brasileiro, Fluminense (em casa), o Atlético-GO (fora) e o Atlético-MG (em casa).
"Nós vamos buscar vencer esses quatro jogos para ir em busca da vaga na Libertadores. Enquanto tivermos chances, nós vamos lutar", comentou Dagoberto. "Estávamos vindo numa crescente com o Carpegiani no comando, mas não conseguimos ganhar o clássico", lamentou o atacante.

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