Ter Rogério Ceni no gol já é sinônimo de confiança para qualquer torcedor são-paulino. E quando o assunto é o Cruzeiro, adversário da próxima quarta-feira à noite, no Mineirão, pela Libertadores, o camisa 1 ostenta bons números diante da equipe mineira.
A começar pelo tabu individual do camisa 1. Rogério não perde para o Cruzeiro no Mineirão há cinco jogos (três vitórias e dois empates). O último revés foi em 2004, quando o Tricolor Paulista foi derrotado por 2 a 1.
Além disso, o são-paulino já marcou cinco gols no rival, sendo três no Mineirão e dois no Morumbi. Em 2006, por exemplo, Rogério Ceni marcou os dois gols (um de pênalti e outro de falta) do empate em 2 a 2, em partida válida pelo Campeonato Brasileiro, no campo mineiro.
Estes gols colocaram Ceni no posto de maior goleiro-artilheiro do mundo, então com 64 gols. Feito que, inclusive, rendeu uma homenagem a ele. No ano seguinte, o São Paulo enfrentou o Atlético-MG, no Mineirão. Rogério, que defendeu um pênalti neste jogo, recebeu uma placa no estádio.
E será impulsionado nos números do goleiro que o São Paulo vai ao Mineirão na quarta-feira. Em 2009, o Cruzeiro venceu o Tricolor por 2 a 1 pela mesma Libertadores, mas Rogério estava machucado e deu lugar a Denis, que apresentou um bom futebol apesar da derrota.
Experiente e ciente das dificuldades que será enfrentar o Cruzeiro fora de casa, o capitão tricolor espera um confronto equilibrado, mesmo reconhecendo o bom momento do rival. Como fez melhor campanha na fase de grupos, o São Paulo decidirá a vaga no Morumbi.
"O São Paulo chega confiante. Ainda mais com a chegada do Fernandão, que é um estimulo para todos. Fizemos uma boa campanha, em um grupo com boas equipes. O Cruzeiro passou pelo Vélez nas oitavas e vive um bom momento", ressaltou Ceni.