Assim como o restante do elenco do São Paulo, Jorge Wagner começa a se preocupar com o adversário das oitavas de final da Copa Libertadores: Universitario, do Peru. O ala esquerdo, no entanto, não deixa de sonhar com uma grandiosa decisão pela conquista continental contra o arquirrival Corinthians, embora tal hipótese seja impossível por conta do regulamento da competição.
"Esperamos voltar ao Pacaembu para fazer uma final da Libertadores. Seria um sonho, decidir com um jogo no Pacaembu, outro no Morumbi", disse o jogador, ao comentar os 70 anos que o Estádio Paulo Machado de Carvalho completa em 2010. Isso é impossível porque o regulamento da competição não permite uma decisão entre dois clubes do mesmo país.
Corinthians e São Paulo se enfrentariam, no máximo, em uma semifinal, caso o Timão passe pelo Flamengo nas oitavas e Cruzeiro, Tricolor e Inter façam o mesmo. Assim, os brasileiros se cruzariam nas quartas de final e, depois, para decidir vaga na grande decisão. Por ter a melhor campanha da primeira fase, o Corinthians teria pela frente o Inter, enquanto são-paulinos e cruzeirenses fariam outro duelo.
"Seria ótimo (decidir a taça com o Corinthians). Uma final entre clubes brasileiros seria bom para o nosso futebol e bom para todo mundo", concordou o técnico Ricardo Gomes. Ele tratou de minimizar, no entanto, o fato de ter escapado de um confronto com time brasileiro por ter conseguido a segunda melhor campanha na primeira fase da competição continental.
"Queríamos evitar os melhores logo de cara, mas você vai encontrá-los lá na frente. Nosso objetivo é vencer a Libertadores, então não tem como escolher adversário, traçar um caminho", disse o comandante, seguido por Jorge Wagner. O ala relembrou as eliminações na competição diante de Cruzeiro e Fluminense, nos últimos dois anos.
"Se a gente observar pelo histórico dos últimos anos, nos quais o nosso time não teve a felicidade de se classificar em confrontos com brasileiros, podemos pensar que seria melhor jogar contra estrangeiros. Mas durante a fase de classificação nós dissemos que não poderíamos escolher adversário, então é desta forma que temos que encarar", complementou Jorge Wagner.