Com polêmica e paradinha, Santos bate Tricolor e vai à final

Fonte Gazeta Esportiva
Com uma grande exibição, o Santos derrotou o São Paulo por 3 a 0, neste domingo, na Vila Belmiro e está na final do Campeonato Paulista. O Peixe contou com dois gols de Neymar, um deles polêmico - os tricolores reclamaram de mão no lance - e outro de pênalti, com direito a paradinha, além de um de Paulo Henrique Ganso para eliminar o rival, que perdeu todos os clássicos que disputou na temporada.
Classificados, os santistas agora aguardam um desfecho da outra semifinal, para saber qual será o seu adversário na decisão. Santo André e Grêmio Prudente se enfrentam ainda neste domingo, às 18h30 (horário de Brasília), no Bruno José Daniel. O Ramalhão pode até perder por um gol de diferença que, mesmo assim, estará qualificado à final. O título será decidido nos dois próximos domingos (25 de abril e 2 de maio).
O jogo - Após surpresas nas escalações, com Pará no lugar de André no Santos, e Fernandinho barrando Washington no São Paulo, o clássico começou com as duas equipes se estudando bastante e com a maior parte do jogo se concentrando nas disputas no meio-campo.
A primeira chance de gol da partida só foi surgir com cinco minutos, quando Neymar lançou a bola para Robinho. O camisa 7 recebeu livre e, de frente com Rogério Ceni, chutou a bola em cima do goleiro são-paulino.
Aos dez, outra boa oportunidade para os santistas. Em rápido contra-ataque pela direita, Pará cruzou, o zagueiro Alex Silva tirou a bola, porém, o seu toque acabou fazendo com que a bola passasse próxima ao gol tricolor, assustando Ceni.
Com pouco espaço para criar, devido a maior força de marcação no meio-campo do Peixe, com Wesley auxiliando Arouca no combate aos meias do São Paulo, coube ao atacante Dagoberto, em uma jogada individual, abrir espaço na zaga alvinegra. Aos 18, o avante são-paulino fintou três marcadores, mas na hora da finalização, acabou perdendo o equilíbrio. Na sobra, Cléber Santana isolou a bola, sem perigo para Felipe.
Procurando não dar espaço para que o rival crescesse em campo, o Santos respondeu, pouco depois. Aos 24, Marquinhos cobrou a falta para Paulo Henrique, numa jogada ensaiada. Ganso tocou de cabeça e Rogério Ceni, atento, espalmou a bola, colocando-a para escanteio.
Antes do intervalo, ainda houve tempo para mais uma chance para os santistas. Aos 41, Pará desceu pela ala direita, cortou a marcação e arriscou um chute, forte. Rogério Ceni não segurou a bola e Neymar, no rebote, acabou não conseguindo fazer o gols, pois a sua finalização desviou na zaga e acabou saindo pela linha de fundo, em escanteio.
Na volta para a etapa complementar, o panorama do clássico continuou o mesmo. E, como o empate persistia no placar e o Tricolor precisava de uma vitória por dois gols de diferença, o técnico Ricardo Gomes resolveu arriscar na tentativa de dar mais poderio ofensivo ao seu time. Com dez minutos, o treinador tirou Cléber Santana para a entrada de Washington, passando a jogar com três atacantes.
Só que não houve tempo suficiente para que a substituição surtisse efeito. Isto porque, aos 15, em boa trama do ataque do Peixe pela direita, Marquinhos cruzou na medida para Neymar, que foi empurrado pelo marcador, quando iria cabecear. A bola foi tocada pelo garoto para o gol, sem chances para Rogério Ceni, abrindo o placar para o Alvinegro Praiano e fazendo a festa da torcida que compareceu em bom público à Vila Belmiro. Os são-paulinos protestaram, alegando que Neymar completou a bola para o gol com a mão.
Apesar da desvantagem ter aumentado ainda mais, o São Paulo foi ao ataque. Aos 19, após uma função na grande área santista, a bola sobrou para Washington, que driblou a marcação e soltou a bomba. No reflexo, Felipe espalmou, evitando o empate tricolor.
Os são-paulinos ainda tiveram boas oportunidades com Washington e Jorge Wagner, só que quem voltou a balançar as redes foi o Santos. Aos 38, Neymar sofreu pênalti de Miranda e na cobrança, com direito a paradinha, enganou Rogério Ceni, marcando o segundo gol de sua equipe e praticamente garantindo a classificação do Peixe para a grande decisão do Estadual. Depois desse gol, o jovem avante deixou o campo ovacionado pela torcida, para a entrada de Madson.
Motivado pelo grito de sua torcida, os donos da casa ainda tiveram fôlego para marcar mais um gol. Aos 41, o 'baixinho' Madson fez boa jogada pela esquerda e cruzou para a área. Paulo Henrique surgiu em velocidade e de pé direito tocou para o fundo do gol, em chances para Rogério Ceni: 3 a 0 e Santos na final do Paulistão.
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