Os representantes da empresa bem que tentaram negar, mas o vice-presidente de comunicação do São Paulo, Júlio César Casáres, acabou deixando escapar que o acerto do patrocínio, a princípio temporário, entre a Hypermarcas e o time do Morumbi, teve muito a ver com a eliminação corintiana das finais do Campeonato Paulista.
"A Hympermarcas tem inúmeros produtos de qualidade e não poderia ficar fora da semifinal do principal Estadual do país ou da Libertadores. Não tenho dúvidas de que estar fora da fase decisiva seria um pênalti, como diz a linguagem do futebol. Foi uma oportunidade e proporcionará mais conversas nossas para se estender a novos desafios", apostou, vislumbrando uma extensão no curto contrato firmado entre as partes.
Já Mel Girão, diretora executiva de consumo da nova parceira são-paulina, manteve sua posição. "Calhou de ser agora (o acerto), mas a gente vem conversando há muito tempo, pois uma parceria dessa magnitude não se acerta de uma hora para outra", argumentou, minimizando ainda o fato de a empresa também estampar a marca de seus produtos nos uniformes de um dos maiores rivais, o Corinthians.
"Antes de uma rivalidade, a gente procura excelência, história e tradição. A Bozzano é a marca do homem brasileiro. Como não juntar as duas coisas?", questionou, sem se estender sobre o assunto para evitar qualquer polêmica. O são-paulino Casares endossou as palavras de Girão. "Estamos conversando há bastante tempo, talvez até antes da parceria com o co-irmão", concluiu.