Carrinho. A expressão, geralmente associada a denúncias de jogada violenta, foi usada para descrever a entrada de Cléber Santana em jogador do Oeste no jogo da última quarta-feira, dia 3 de março, o que pode gerar pena pesada ao são-paulino. E não para por aí. O relatório disciplinar do árbitro ainda pode trazer dor de cabeça a Wellington, também expulso, que deve responder por prática de ato desleal, uma vez que colocou a mão na bola e impediu um contra-ataque.
Caso seja realmente denunciado por jogada violenta, conforme o artigo 254 do novo Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD), Cléber Santana pode ser suspenso de uma a seis partidas. Já Wellington corre o risco de ser suspenso por até três jogos, uma vez que o juiz relata que o atleta utilizou a mão para impedir uma chance manifesta de gol. Essa última colocação pode levar o atleta a responder ao artigo 250 (praticar ato desleal), inciso I (impedir de qualquer forma, em contrariedade às regras de disputa do jogo, uma oportunidade clara de gol). Ambos receberam o cartão vermelho de forma direta, o que também agrava suas expulsões.
Consta na súmula que o primeiro tricolor foi expulso aos 23 minutos do segundo tempo “por atingir com um carrinho o tornozelo do seu adversário de número 8, Rivaldo Barbosa de Souza, na disputa de bola†. Quanto a Wellington, a descrição dá conta de que o jogador foi expulso “por impedir uma oportunidade manifesta de gol, com uso das mãos na bola†, aos 43 minutos da etapa final.
O jogo terminou empatado em 0 a 0. Com o resultado, o São Paulo pulou para a terceira colocação, com 21 pontos. Porém, pode ser ultrapassado por Corinthians e Botafogo, que se enfrentam nesta quinta-feira.