O rodízio de jogadores nas partidas do São Paulo neste início de temporada já acabou, mas a estafante sequência de jogos obrigou o técnico Ricardo Gomes a estabelecer um novo tipo de revezamento entre seus comandados. Agora, nos treinos.
Mantendo-se fiel ao seu planejamento para chegar tinindo na estreia na Libertadores, o treinador poupa titulares dos trabalhos mais puxados para ter força máxima tanto no clássico de amanhã contra o Santos como no duelo contra os mexicanos do Monterrey.
Ontem de manhã, seis jogadores foram liberados mais cedo para ir tomar banho: Hernanes, Dagoberto, Miranda, Xandão, Jean e Richarlyson . Outros titulares, como Washington, Marcelinho Paraíba, Jorge Wagner e Renato Silva continuaram em campo, mas só observando os reservas treinarem finalização.
Jean está cansado
A tática da comissão técnica é clara: resguardar os titulares para tentar chegar à liderança no Paulistão e fazer uma estreia com pé direito na competição continental. “Todos estão cansados e o trabalho de recuperação tem de ser bem feito aos poucos. Se o jogo fosse amanhã (hoje), os titulares não estariam relacionados. Mas se a avaliação amanhã for boa, eles devem jogar. Vai depender da conversa que teremos†, explicou o treinador, que deve escalar o que tem de melhor nos dois jogos.
O ala Jean, um dos poupados, admitiu que está cansado, assim como os colegas que foram titulares nos últimos jogos. “Se eu falar que não estou cansado, é mentira. Mas até me surpreendi, achei que estaria mais. Quero esperar para ver amanhã (hoje), mas acho que vou para o jogo mesmo sem estar 100%†. Nesta temporada, Jean entrou em campo em cinco dos seis jogos. Só ficou de fora da partida contra o Sertãozinho no último domingo.
Culpa da tabela
Ricardo Gomes atribuiu à tabela, com muitos jogos em intervalo curto de tempo, a dificuldade para preparar melhor sua equipe para duas partidas importantes com apenas três dias de diferença entre uma e outra.
O técnico fez coro às reclamações que Muricy Ramalho fazia na época em que comandava o Tricolor. O treinador que hoje está no Palmeiras não perdia a oportunidade de alfinetar a Federação Paulista quando havia um clássico antes de uma partida da Libertadores.
“Não sabia que o Muricy também reclamava. O ideal, claro, era ter um tempo maior de preparação para cada um dos jogos. Mas se já era assim antes de eu chegar aqui, não vai ser agora que vai mudar .†
A tática agora é fazer rodízio nos treinos
Fonte Jornal da Tarde
6 de Fevereiro de 2010
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