O São Paulo soube nesta segunda-feira o motivo que levou Diogo a entrar com uma ação trabalhista contra o clube. O lateral-esquerdo alega que, em 2008, quando renovou seu vínculo até 2012, não recebeu já em janeiro o reajuste salarial, mas sim em fevereiro. Além disso, reclama que seu contrato ultrapassou o prazo máximo de cinco anos. Com isso, a audiência permanece mantida para o dia 28 de junho deste ano e o jogador terá de se reapresentar.
– Ele fez um contrato de dois anos e outro de cinco, aí, claro, dá sete anos, que não seria legal. Mas foram dois contratos, o que é normal. Quanto ao salário, não houve atraso. Além disso, a Lei Pelé fala em três meses de atraso para acionar a Justiça – disse Kalil Rocha Abdalla, diretor jurídico do Sampa.
Diogo, pelo segundo dia seguido, não apareceu no CT da Barra Funda para treinar, sendo que só no primeiro (domingo) ele teve consentimento da diretoria. Com isso, a cúpula tricolor, já irritada com o caso, passou o situação ao departamento jurídico do clube, que vai tomar providências. O lateral pode ser multado. A expectativa é a de que ele se reapresente nesta terça-feira.
O jogador é tratado no clube como uma das apostas categorias de base. O técnico Ricardo Gomes, inclusive, tinha a ideia de utilizá-lo já no Campeonato Paulista, o que agora pode não acontecer.