A diretoria apenas confirmou o que estava acertado: Marcelinho Paraíba é do tricolor em 2010.
Não vou me alongar muito sobre o jogador. Já falei que acho uma boa contratação (ver post abaixo). É experiente (fez uma boa temporada na Alemanha, além de boas participações no Grêmio e Coxa – não foi o culpado pelo rebaixamento), conhece bem o São Paulo, apesar de ter saído faz um tempo do tricolor e é o tipo do cara que não faz corpo mole; o popular “chinelinho†.
Aqui no tricolor, molenga não tem vez.
O que eu quero comemorar, pelo menos por agora, é a volta de um “expatriado† ao clube.
Para você entender melhor o termo “expatriado† segue um breve significado: Um expatriado é uma pessoa que reside de forma temporária num país ou cultura distinta do país que foi educado, cresceu ou possui residência. A palavra provém do latim, ex (sin) e patria (país, nação).
Marcelinho é um “expatriado† do São Paulo, isso é, um jogador que já teve sua história no clube, foi para outros lugares e voltou ao seu lar. Como fez Raí, que voltou do Paris Sain Germain para acabar com as frangas no estadual de 1998, para o delírio e deleite da massa tricolor.
Fazia tempo que o São Paulo não trazia jogadores de volta ao seu berço explêndido. Faz tempo que a torcida questiona a volta de “expatriados† como Mineiro, França, Maldonado, Edú, Fábio Aurélio, Dodô ou mesmo Denílson e Cafu. Os dois últimos, mesmo jogando no arqui rival, os “Bastardos Inglórios† da Turiassu, são lembrados por alguns torcedores como pratas da casa que mais títulos tem no Brasil.
Ultimamente o caso mais comentado é o de Danilo, que voltará ao Brasil e muito provavelmente para o time de penas e plumas da Marginal Tietê. Muitos o querem de volta ao SPFC, outros querem mesmo é ver o circo pegar fogo com a “lentidão† do camisa 10, tão questionado na sua época de tricolor.
A questão que fica é que o São Paulo finalmente trás de volta um jogador que já teve sua história presa ao Maior do Mundo. É um bom sinal. Além de ser competente, disciplinado e talentoso, Marcelinho pode dar a esperança ao torcedor tricolor que as portas para os (bons) expatriados estarão abertas no clube.
Foi-se aquela impressão que o São Paulo nunca mais aceita mercadoria de volta, seja ela boa ou ruim.
Saudações tricolores!