A partir das 13h30 desta quinta-feira, dia 26 de novembro, o São Paulo terá uma verdadeira decisão. Mas a vitória não ficará a cargo das jogadas de Hernanes ou Jorge Wagner, ou dos gols do atacante Washington, muito menos das táticas do técnico Ricardo Gomes. No Rio de Janeiro, o advogado Roberto Soares Armelin, integrante do departamento jurídico tricolor, será o encarregado do triunfo fora de campo, onde tenta liberar os jogadores Borges, Dagoberto e Jean, suspensos, para o duelo com o Goiás no final de semana, quando o time pode ser campeão brasileiro. O São Paulo ainda tenta recuperar o mando de campo da última rodada, na partida contra o Sport.
Para o julgamento desta tarde, onde a vida do São Paulo pode se complicar ou não, Roberto Armelin mostra a mesma tranquilidade com que se coloca na tribuna do STJD, sempre de forma combativa. “Estamos tranqüilos. Os recursos foram interpostos de forma escrita e agora é somente fazer a sustentação no plenário†. A princípio, segundo o próprio defensor, nenhum dirigente ou jogador tricolor deverá o acompanhar na capital carioca, onde fica a sede do tribunal.
Bacharel em Direito desde 1992, Armelin é o responsável por defender o São Paulo nos julgamentos da Justiça Desportiva. Em seu currículo, ainda é mestre em Direito Processual Civil pela PUC de São Paulo e professor desta mesma área na universidade onde se formou. Roberto Armelin ainda é coordenador e palestrante do curso de pós-graduação em Direito Desportivo da Escola Superior de Advocacia da Ordem dos Advogados do Brasil, Seção de São Paulo – ESA OAB/SP.
Decisão fora de campo para o São Paulo
O advogado, em entrevista ao site Justicadesportiva.com.br, preferiu manter a dificuldade dos casos em pauta no mesmo nível. “Não há diferença nos casos quanto a isso. Todos são difíceis e complicados. Mas vamos fazer o possível para buscar o melhor para o São Paulo†. Armelin também disse não ter sofrido “pressão† dentro do clube. “Esta semana tem transcorrido normalmente, ninguém me ligou para cobrar nada†, contou.
Armelin é diretor jurídico adjunto do São Paulo Futebol Clube desde setembro de 2005. Ainda é membro do Instituto Brasileiro de Direito Processual, do Instituto Nacional de Estudos de Direito Desportivo, e associado da Associação dos Advogados de São Paulo, do Instituto dos Advogados de São Paulo, e da Comissão de Direito Desportivo da OAB/SP.