A atuação do árbitro goiano Elmo Almes Resende Cunha no empate por 2 a 2 entre Palmeiras e Sport, no Palestra Itália, repercutiu na manhã desta quinta-feira no CCT da Barra Funda, casa tricolor.
Em conversa informal com os jornalistas, o superintendente de Futebol do São Paulo, Marco Aurélio Cunha, viu boas qualidades no trabalho de Elmo, bastante criticado pelos jogadores do Sport por ter, supostamente, apitado impedimento de Danilo antes de o palmeirense mandar a bola para a rede e ter seu gol, o segundo alviverde, validado na noite de quarta-feira.
"Acho que o árbitro foi muito bem tecnicamente. Se perdeu um pouco no momento em que apitou, mas agiu corretamente ao validar o gol, pois acompanhou o bandeira e viu que não estava impedido", opinou.
Apesar de 'isentar' Elmo de todas as críticas que o apitador recebeu de jogadores e diretores do Sport, Marco Aurélio Cunha não deixou de dar uma 'cutucada' no comportamento do goiano durante os 90 minutos.
"Parece que ele estava com medo de apitar contra o Palmeiras, não apenas no lance do gol, mas em outros fatores pontuais. O Figueroa, por exemplo, puxou o atleta do Sport e tinha que ter recebido cartão amarelo", citou, emendando, na sequência, críticas ao zagueiro Durval, expulso de campo, e ao goleiro Magrão, que não pulou na bola chutada por Danilo no polêmico lance.
"O Durval é um zagueiro experiente e sabe que zagueiro não pode levar cartão por reclamação. Quanto ao Magrão, ele ouviu o apito e não pulou na bola, mas foi inocente. Goleiro tem que ir em todas", concluiu.
Televisão quebrada: O atacante Washington acompanhou atentamente aos lances do jogo entre Palmeiras e Sport e também não ficou em cima do muro quando questionado sobre a atuação do árbitro.
"É complicado julgar assim, mas pode ter ocorrido um erro, como foi no último jogo deles. A não ser que minha televisão esteja com problemas, mas que eu escutei o apito, isso eu escutei", sorriu.