O heróico empate palestrino, a sofrida vitória são-paulina e os difíceis 3 pontos do Galo contra o Goiás embolaram a briga pela liderança. Os 3 podem terminar a próxima rodada na primeira colocação. A também sofrida vitória flamenguista menteve o Rubro-Negro na disputa.
Palmeiras e São Paulo têm 58 pontos. O saldo de 15 gols do Alviverde contra os 12 são-paulinos deixam o time de Muricy na liderança. O Galo está com 56. O Mengo soma 54.
Internacional com 52 e o Cruzeiro 1 ponto disputam vaga na Libertadores. Nenhum dos 6 está realmente garantido na competição continental.
Que campeonato!
Muito corrido
Sumi um pouco do blog porque o fim de semana foi daqueles. Ontem, saímos para Prudente às 7h da manhã. Cheguei no estádio às 14h15. Paramos apenas para abastecer a comer rapidamente. O calor na estrada era intenso durante toda a viagem. Deixei o Prudentão às 19h45 e o Thiago, motorista da CBN, me deixou em casa às 3h30 da madrugada.
Já não tinha dormido quase nada antes do sábado para o domingo. Precisava descansar. Por isso, ainda não vi tudo que desejava com a devida atenção. Tenho a tarde para isso antes dos programas da CBN.
Lances polêmicos
Antes dos relatos dos jogos, quero deixar a opinião sobre algumas jogadas discutidas.
Nenhum dos lances polêmicos foi pênalti. No sábado, Reanto Silva não cometeu a penalidade em Otacílio Neto. os 2 pênaltis marcados contra o Flamengo também não existiram. E Bruno se mexeu de novo nas duas defesas. Na primeira um pouco, na segunda bastante. Mas como não pode mandar voltar, na visão deste blogueiro, o Rubro-negro foi atrapalhado pela arbitragem e o goleiro foi herói outra vez!
Também não houve pênalti no Dentinho. O do terceiro gol do Galo, convertido por Diego Tardelli, também não existiu.
Danilo deveria ter sido expulso na falta em Jorge Henrique.
São Paulo vence outra no limte
São Paulo 1×0 Barueri
Os 40 mil são-paulinos que foram sábado, ao Morumbi, não viram uma grande apresentação de seu time.
O gol de Jorge Wagner saiu rapidamente, logo no quarto minuto. Parecia o prenúncio de goleada por causa do clima de festa. Mas o jogo foi duríssimo para ambos.
E curioso.
O Barueri adiantou a marcação e impediu a condução de bola pelo chão dos anfitriões. Os zagueiros são-paulinos, por causa disso, abusaram da ligação direta da defesa para o ataque, pois Hernanes, bem marcado, não conseguia fazer a transição.
O São Paulo, depois da vantagem, optou pelo contragolpe. Se posicionou atrás e aguardou para usar os espaços deixados pelos baruerienses. Mas só recuou tanto porque o adversário recuperava a bola com facilidade nos chutões.
Era a conseqüência óbvia do posicionamento dos times.
Os visitantes “dominaram† a partida. Tiveram mais posse de bola, presença e iniciativa ofensivas. A quantidade de arremates em gol e cruzamentos também foi superior.
Contudo nunca conseguiram entrar na área são paulina com a gorduchinha dominada.
Chutes de media e longa distância e as bolas levantadas levaram perigo ao inspirado Rogerio Ceni.
Por outro lado, o São Paulo, que criou pouco, foi o dono das ótimas oportunidades. As melhores do duelo.
Washington na primeira etapa, na cara de Marcio, não conseguiu ampliar. No inicio do segundo tempo, Dagoberto realizou bela jogada e chutou na trave.
Borges, que entrou durante a etapa complementar, também falhou na sua grande chance.
Não houve pênalti de Renato Silva em Otacílio Neto.
A conclusão é exatamente a mesma de São Paulo 1×0 Internacional.
O sistema defensivo merece elogios, a garra foi decisiva para somar mais 3 pontos, mas o futebol com a bola no pé necessita de melhorias.
Faltam 5 rodadas para o término da competição.