O São Paulo Futebol Clube enfrentou uma temporada tumultuada em 2025, deixando seus torcedores descontentes devido ao desempenho aquém do esperado nas competições. Para piorar, o clube se vê envolto em um caos político, com sérias denúncias de corrupção que afetam sua imagem histórica como um modelo de boa administração no futebol.
Após um escândalo relacionado à venda irregular de camarotes, a Polícia Civil de São Paulo iniciou investigações sobre o desvio de mais de R$ 10 milhões das contas do clube, que foram supostamente depositados em contas pessoais de membros da diretoria. Esse desvio agrava a situação do São Paulo, que já vinha enfrentando um declínio em sua gestão ao longo dos últimos anos.
Recentemente, um novo escândalo surgiu com a divulgação de um áudio de 44 minutos, onde a intermediária Rita de Cássia Adriana Prado discutia a entrega de veículos com diretores do clube, Douglas Schwartzmann e Mara Casares. No áudio, Rita expressava sua insatisfação, alegando que outras pessoas já haviam recebido carros, gerando novos questionamentos sobre a ética da administração atual.
A parceria controversa entre o São Paulo e a Osten Group, concessionária da BMW, que incluía a disponibilização de um camarote no Morumbi em troca de 12 veículos para os dirigentes do clube, agora está sob a mira da investigação. O acordo estabelecia que a entrega dos automóveis deveria ser autorizada pelo presidente Julio Casares, acusado de coordenar a distribuição dos bens.
Embora a Osten Group tenha negado a participação de Douglas Schwartzmann na negociação, afirmando que ele não tinha autoridade sobre a entrega dos veículos, a situação continua a gerar preocupação entre os torcedores, especialmente com a oposição buscando o impeachment de Casares.
Além dos 12 veículos estipulados no contrato, o clube ainda alugou um carro adicional para o técnico Hernán Crespo. Em resposta aos problemas citados, a Osten decidiu encerrar a parceria antes do término do acordo, citando o insatisfatório retorno em termos de visibilidade e institucionalização da marca, enquanto o São Paulo defendeu que cumpriu todas as suas obrigações contratuais.