O zagueiro Sabino, que completou 29 anos, encerrou a temporada com um desempenho notável no São Paulo. Inicialmente discreto, ele se tornou um dos jogadores mais influentes do sistema defensivo tricolor. Em uma votação conduzida pela Gazeta Esportiva, os torcedores avaliaram a atuação do atleta em 2025 como "regular", recebendo 31,11% dos votos. As opções "bom" e "ruim" seguiram de perto, com 24,4% de aprovação cada, enquanto "péssimo" e "ótimo" obtiveram 6,67% e 13,33%, respectivamente.
No primeiro semestre, Sabino cumpriu sua função com eficiência, disputando 17 partidas, das quais 12 como titular. O então técnico Luis Zubeldía reconheceu sua qualidade técnica na saída de bola. Um dos momentos mais marcantes de sua temporada ocorreu na fase de grupos da Libertadores, quando, em um jogo contra o Talleres, ele teve uma atuação decisiva, não apenas garantindo a vitória por 2 a 1, mas também marcando seu primeiro gol com a camisa do São Paulo.
A chegada de Hernán Crespo ao comando técnico trouxe uma nova fase na carreira de Sabino. Sob o comando do argentino, o zagueiro ganhou destaque e se tornou um dos jogadores mais utilizados do elenco, participando de 29 partidas, sendo 24 como titular. Ele terminou o ano com uma impressionante sequência de 11 jogos como titular consecutivos.
Apesar de suas atuações geralmente seguras, Sabino também passou por desafios. Um dos momentos difíceis ocorreu em um clássico contra o Corinthians, onde ele sofreu uma caneta de Memphis Depay durante a jogada que resultou no segundo gol do adversário, culminando na derrota do São Paulo por 3 a 1.
Ao final da temporada, Sabino acumulou a marca de 46 jogos, com 36 deles sendo como titular, além de ter balançado as redes três vezes. Defensivamente, seus números foram impressionantes, com 51 desarmes, 66 interceptações e a vitória em 90 duelos, conforme relatado pelos dados do SofaScore.