- Eu só discordo de o fator confiança estar relacionado só a futebol. É algo para toda a vida. O jogador precisa dela para render. Por isso o trabalho da semana foi bom. O Borges tem um passado importante no clube, o Washington tem números de valor na carreira, e vamos tentar resgastar isso nesse campeonato. Se o jogador não vive um bom momento e eu coloco para jogar, a responsabilidade é minha e não diretamente dos dois - explicou o técnico.
Washington concorda: é preciso ter mais confiança. O camisa 9 diz que esta só vai voltar forte quando os gols saírem mesmo.
- A primeira coisa que tem que ser feita é sair o gol. Se isso acontecer dá confiança, e aí vindo uma sequência de jogos e mais gols também ajuda. Estamos fazendo de tudo para que isso aconteça e quem sabe contra o Santos tenhamos essa chance e, mais do que confiança, consigamos ajudar o São Paulo a vencer - acrescentou o Coração Valente.
Técnico e atacante defendem Borges

A cara de poucos amigos de Borges ao fim do coletivo da última quinta-feira, após não ter sido aproveitado como titular durante a atividade, foi minimizada pelo técnico Ricardo Gomes. O treinador negou qualquer reclamação do camisa 17 e explicou que não precisa mais testar o jogador.
- Não vi nenhuma insatisfação. Dei uma olhada nas matérias e até fiquei surpreso. Temos uma base e aproveito por ter uma semana para testar algumas variações, até para aproveitar quem está no time reserva. Não preciso ver o Borges, já conheço como ele joga. Aproveitei para dar uma variada colocando o Dagoberto mais à frente. Tenho muita confiança no Borges, assim como tenho no Washington.
O camisa 9 também saiu em defesa do companheiro e disse que Borges estava bastante brincalhão no treino desta sexta, quando todos treinaram finalizações e outros fundamentos.
- Não percebi o Borges insatisfeito, o vi treinando normalmente. Ontem (quinta) teve a falta do Miranda, mas foi uma jogada normal. Treinamos hoje, brincamos conversamos, e não percebi isso nada de errado ontem não - acrescentou Washington.