Impasses nos bastidores: São Paulo e Botafogo complicam troca de Joaquín Correa por salário de R$ 1 milhão

Recentemente, o nome do atacante argentino Joaquín Correa ganhou destaque nas discussões internas do São Paulo após ser oferecido pelo Botafogo. Apesar de ser visto como um atleta com potencial técnico, sua contratação é considerada distante da realidade financeira do clube tricolor. A diretoria adota uma postura cautelosa, priorizando o equilíbrio nas contas e optando por reforços mais acessíveis.

Correa, que recebe mais de R$ 1 milhão mensais no Botafogo, apresenta um custo elevado, considerando o atual cenário financeiro do São Paulo. Além disso, seu desempenho recente, com apenas dois gols em 25 partidas pelo clube carioca, também pesa na decisão da diretoria. A avaliação interna é clara: não há espaço para um compromisso financeiro de tal magnitude em 2026.

A aproximação entre os clubes surgiu devido ao interesse do Botafogo em jogadores do São Paulo, incluindo Ferraresi, Pablo Maia e Rodriguinho. Apesar das conversas, o Tricolor manteve sua postura conservadora, e a proposta de Correa não se mostrou atraente.

Com a situação financeira em mente, as conversas entre São Paulo e Botafogo continuaram, mas envolviam outras trocas, como a possível inclusão de David Ricardo. No entanto, as negociações esfriaram quando o Botafogo afirmou que o zagueiro só estaria disponível para o exterior. O São Paulo, então, citou Vitinho, Marlon Freitas e Savarino como alternativas, mas a resposta do Botafogo não foi animadora.

Ainda que o mercado permaneça em movimento, a tendência é de que o São Paulo não avance na contratação de Joaquín Correa. A prioridade do clube recai sobre reforços que não comprometam o orçamento, alinhando-se ao planejamento esportivo proposto. Salários fora do padrão estabelecido só serão considerados em circunstâncias muito específicas, fazendo com que a contratação de Correa seja vista como improvável no momento.