O São Paulo atravessa um momento delicado em sua temporada, com um número alarmante de jogadores afastados por lesões. Essa questão foi debatida na recente edição do programa De Primeira, do Canal UOL, especialmente após a derrota de 3 a 1 para o rival Corinthians. O técnico Hernán Crespo rejeitou a ideia de que as contusões frequentes são fruto apenas de um azar desportivo.
Atualmente, o clube enfrenta uma situação preocupante, com 13 atletas se recuperando de lesões. O colunista Lucas Musetti destacou a urgência de uma reestruturação no departamento médico do São Paulo, enfatizando a necessidade de integração entre as diferentes áreas do setor de saúde e a construção de uma relação de confiança entre os profissionais e a comissão técnica. Segundo ele, a grande prioridade para o próximo ano deve ser a melhoria desse departamento, englobando aspectos como fisioterapia e fisiologia, além de criar uma sinergia eficaz entre os médicos e o corpo técnico.
Musetti acredita que a falta de confiança de Crespo nas decisões médicas está impactando o desempenho do time. "Quando o médico ou o fisioterapeuta se aproxima do técnico e diz que um jogador deve ser poupado, é crucial que o treinador confie nessa avaliação", afirma. O colunista Paulo Vinícius Coelho também comentou sobre a situação, reconhecendo que parte do problema pode ser atribuída ao acaso, mas ressaltou a importância de uma análise detalhada para compreender os motivos pelos quais o São Paulo lidera o ranking de lesões na Série A do Campeonato Brasileiro.
Coelho apontou que, embora lesões como problemas pulmonares e cardíacos possam ser considerados azar, é essencial que a equipe faça uma autoavaliação para entender a raiz dos problemas. "O São Paulo precisa investigar as razões pelas quais tem o maior número de lesões do Brasileirão", concluiu.
Enquanto isso, o clube se vê pressionado a melhorar suas condições de saúde e, consequentemente, seu desempenho em campo.