Na última quarta-feira, Rui Costa, o executivo de futebol do São Paulo, ofereceu uma coletiva de imprensa onde abordou várias questões que têm gerado discussões entre os torcedores. O dirigente compartilhou informações sobre o planejamento do clube para a próxima temporada, comentou sobre o futuro do treinador Hernán Crespo e delineou os principais desafios enfrentados pelo Tricolor no mercado.
Recentemente, após a partida contra o Bahia, Crespo havia deixado seu futuro no clube em suspense. No entanto, em uma nova declaração, o técnico argentino assegurou que cumprirá seu contrato, que se estende até o final de 2026. Rui Costa destacou a evidente confiança da diretoria na continuidade de Crespo, que tem sido ativo nas reuniões de planejamento para o próximo ano. “Ele tem contrato conosco até dezembro de 2026, participa de todos os processos internos e é consultado em diversas questões”, afirmou o executivo.
Costa também falou sobre as interações com o River Plate, indicando que o São Paulo está considerando uma troca de jogadores com o clube argentino. Galoppo, atualmente emprestado ao River, pode ser usado como moeda de troca para garantir a permanência do lateral Enzo Díaz. O executivo ressaltou a importância da relação com o River, que tem sido produtiva e criativa, visando atender aos interesses de ambas as partes.
Os desafios que o São Paulo enfrenta em seu planejamento para 2026 incluem a incerteza sobre a participação na Copa Libertadores. Rui Costa mencionou que a diretoria tem realizado reuniões frequentes para sondar diferentes cenários, uma vez que assegurar um lugar no torneio continental pode ser decisivo para atrair novos jogadores. As dificuldades financeiras enfrentadas pelo clube também foram discutidas, com uma estratégia voltada para contratações de jogadores livres ou emprestados com opções de compra.
Costa concluiu enfatizando a importância de um planejamento estruturado e a criatividade nas aquisições. Ele apontou que o clube deve manter o foco na primeira janela de transferências do ano, em meio a um calendário desafiador que afetará a logística das competições. “Estivemos no congresso técnico da FPF e já percebemos as preocupações dos clubes em relação ao novo calendário”, destacou Rui.
