Atrás do Palmeiras e da vaga na Libertadores.

Fonte Blog do Birner
O brasileirão do perde e ganha está na reta final. Abaixo escrevi breves comentários sobre o momento dos 6 times mais bem colocados no brasileirão.
Sinuca de bico no Morumbi?
A única grande novidade da rodada é a nova situação do São Paulo. O time está ameaçado de sair do grupo dos que se classificam para a Libertadores.
Hoje, a equipe ocupa a lanterna do tal G4 (não gosto deste negócio de G4, W9, CX 10…). Logo atrás, com 1 ponto a menos, está o Flamengo, empolgado, embalado e jogando mais.
O Galo, bem treinado e guerreiro, está 1 ponto na frente. O Inter, com mais vitórias, empata na pontuação.
O mais apático de todos
O são-paulino vê um time de comportamento irregular. Da rara euforia contra o Náutico a apatia diante de Santo André e do segundo tempo contra o Galo, os comandados de Ricardo Gomes oscilam.
Em regra, o time não luta para vencer. Os concorrentes pela vaga na Libertadores, ao contrário, batalham muito pelos 3 pontos quando a bola rola.
Ricardo Gomes precisa administrar melhor a situação
O problema imediato no Morumbi, e solução futura, são as saídas de Hugo, Washington e Borges. Quem sabe alguém ou alguns mais não seguirão na mesma direção. Talvez tenham até assinado contrato com seus futuros clubes. Propostas há.
Ricardo Gomes, contra o Atlético, escalou 2 deles no primeiro tempo e trocou o centroavante no intervalo.
O treinador tinha outras opções. Oscar na vaga de Hugo seria a minha. Na dividida entre a experiência preguiçosa e desinteressada, e o anseio de ser titular do jovem talentoso ainda despreparado para assumir a organização do ataque, eu não teria dúvidas.
A linguagem do dinheiro
De alguma forma, quem manda no São Paulo precisa fazer os jogadores correrem mais. Isto é claro. Se continuar neste ritmo, ficará atrás de Flamengo Atlético e Palmeiras. O Inter é uma incógnita tanto para chegar brigando pelo título quanto para ir à competição continental.
A diretoria necessita recorrer à velha e funcional atitude. Gastar uma fortuna de bichos.
O salário está em dia e todo mundo recebe tratamento bem acima da média no São Paulo.
Mas é assim o mundo do futebol.
Ou Ricardo Gomes e os cartolas arrumam alguma fórmula mágica para os boleiros do atual tricampeão brasileiro jogarem com a devida dignidade como os rivais que disputam a vaga na Libertadores, ou a direção vai buscar na conta bancária a solução.
Pequena chance de título Flamenguista.
Antes dos afetados pelo “complexo de bairrismo-perseguição† começarem as crises histéricas, chiliques e distorções sobre o que penso e escrevo, peço licença aos normais para explicar de maneira curta e direta algo aos nossos complicados colegas aqui do blog.
Pequena é diferente de nula.
Matemática
O Palestra soma 6 pontos a mais que o Rubro-Negro. Entre eles há 3 times que o Flamengo precisa ultrapassar, contudo deixá-los-ei de fora das contas.
Cada equipe jogará 8 vezes. O Alviverde venceu 2 confrontos a mais que o Flamengo no brasileirão e seu saldo de gols é de 13 contra 7 do quinto lugar.
A vantagem é muito boa hoje. Não são 6 pontos em 70 possíveis. São 6 em 24, ou seja, 25% dos que restam para os times disputarem.
Exemplos
Vamos recorrer à aritmética. Se, por exemplo, o Flamengo fizer a espetacular campanha de 6 vitórias e 2 empates nos jogos restantes, o Palmeiras poderá ser campeão com 4 vitórias, 2 empates e duas derrotas, a não ser que o Rubro-Negro o supere no saldo de gols.
Se o Flamengo perder uma vez, empatar outra e ganhar 6, desempenho excelente para quem atuará apenas mais 3 vezes no Maracanã, o Alviverde comemorará o título com 4 vitórias, 1 empate e 3 derrotas. Talvez as 4 vitórias sejam suficientes.
Ou seja, até segunda ordem, hoje, a luta flamenguista é pela Libertadores.
Galo, forte, tenta pressionar
Celso Roth, tal qual ano pasado no comando do Grêmio, outra vez faz ótimo trabalho.
Deu padrão de jogo ao Atlético capaz de mantê-lo na parte de cima da tabela até a cartolagem reforçar o elenco.
E conseguiu fazer Diego Tardelli se esforçar em campo.
Hoje, entre os times que lutam pela vaga na Libertadores, é dos mais sólidos. Ocupa a vice-liderança e pode sonhar com o título.
Mas antes precisa se colocar em posição de tomar o primeiro lugar do Palestra Itália.
Neste momento “apenas† tenta pressionar o Palmeiras.
Só considero pressão, de fato, quando quem estiver abaixo do time de Muricy puder lhe tomar naquela rodada o primeiro lugar.
Qual Internacional?
O Internacional sempre foi uma incógnita. A equipe não consegue jogar o futebol que o elenco sugere ser possível.
Depois da troca de Tite por Mário Sérgio, apesar da proximidade do fim do campeonato, não há como imaginar se crescerá, perderá fôlego, manterá os altos e baixos…
A tendência, nada além disso, é a terceira possibilidade.
Se confirmada, o Internacional não disputará o título.
Hoje, a qualidade de jogo e o momento dos rivais mostram que a vaga na Libertadores será bom prêmio para o campeão gaúcho.
O perdido Goiás
Os Esmeraldinos perderam o rumo. O time é bom, conta com atletas experientes e de qualidade na frente, além de alas competentes.
Mas parou de jogar futebol. Precisa começar de novo para pensar em qualquer coisa além da Copa Sul-Americana.
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