Carlos Belmonte, atual diretor de futebol do São Paulo, abordou sua situação no clube durante o evento de lançamento e sorteios do Campeonato Paulista de 2026. As especulações sobre sua saída surgiram em meio a tensões políticas internas no Tricolor, onde ele e o presidente Julio Casares compartilham a responsabilidade pela gestão do clube nos últimos dois mandatos.
A relação entre Belmonte e a diretoria tem sido alvo de escrutínio, especialmente considerando as recentes avaliações sobre vendas de jogadores que foram consideradas insuficientes, e os desafios relacionados à base de Cotia. A eliminação do São Paulo na Copa Libertadores após a derrota para a LDU também contribuiu para esse clima de insatisfação. Em resposta, Belmonte esclareceu que a possibilidade de deixar sua função nunca foi uma realidade, enfatizando que a decisão caberia ao presidente Julio Casares. “O cargo de diretor de futebol é do presidente. Ele me escolheu, e se algum dia não estiver satisfeito, é o presidente que decide”, afirmou Belmonte.
Em 2026, Julio Casares concluirá seu ciclo como líder do São Paulo, já que foi reeleito em 2023 e não poderá se candidatar novamente devido ao limite de reeleições estipulado pelo estatuto do clube. Com o fim de sua gestão se aproximando, os grupos políticos do São Paulo começaram a se reunir para discutir a sucessão presidencial, um processo que deve avançar nas próximas semanas. A intenção é que o candidato escolhido para suceder Casares seja debatido a partir de março, com a definição dos nomes esperada para junho.
Dentro desse contexto, a figura do CEO Marcio Carlomagno emerge como um possível candidato viável para a sucessão, embora tenha enfrentado algumas resistências internas. Recentemente, foi até assinado um termo de compromisso entre líderes dos grupos de coalizão para garantir que as discussões sobre a sucessão não interfiram nas necessidades esportivas e administrativas do clube durante o que promete ser um ano decisivo para o São Paulo.