O São Paulo passou por mais uma oscilação em sua temporada ao ser derrotado pelo Red Bull Bragantino, com um gol solitário que resultou em uma marcação de 1 a 0, na Vila Belmiro, em Santos, durante a 33ª rodada do Campeonato Brasileiro. Depois de uma boa performance contra o Flamengo, um dos principais concorrentes na disputa por títulos da Libertadores e do Brasileirão, o Tricolor não conseguiu se impor diante do adversário, que vem demonstrando evolução sob a direção do técnico Vágner Mancini.
Com as ausências de Marcos Antônio e Pablo Maia, recentes lesões que afligem a equipe, o treinador Hernán Crespo optou por um meio-campo composto por Luiz Gustavo, Lucas Moura e Bobadilla, este último já um conhecido titular. Contudo, Lucas não teve um desempenho satisfatório e acabou sendo substituído no intervalo. O ídolo da torcida tricolor ainda busca recuperar sua melhor forma, após se recuperar de uma lesão, e sua reintegração gradual à equipe não tem surtido o efeito desejado até o momento.
A derrota, embora impactante, não pode ser atribuída apenas a Lucas ou ao novo titular na lateral direita, Maik. A verdade é que nenhum dos atletas em campo conseguiu fazer a diferença durante a partida. Por outro lado, é importante reconhecer o mérito do Red Bull Bragantino, que apresentou uma defesa sólida e não concedeu espaços ao ataque do São Paulo, resultando em que a maioria das finalizações do Tricolor ocorreu de fora da área.
Com 11 atletas impossibilitados de jogar devido a lesões, é desafiador avaliar o trabalho de Crespo, que enfrenta uma sucessão de problemas físicos no elenco desde que retornou para uma segunda passagem como treinador. Contudo, cabe a ele encontrar soluções para as adversidades que aparecem. Embora tenha feito tentativas, não existem soluções mágicas neste estágio da competição.
A carga de expectativas da torcida é grande, com o foco na vaga na Pré-Libertadores. Se o objetivo não for alcançado, o treinador não deve ser o único responsabilizado pelo possível fracasso em 2025. Afinal, Crespo é mais uma vítima das dificuldades enfrentadas pelo São Paulo, que continua preso a um sistema que parece não suportar as pressões contemporâneas do futebol.