O futuro de Emiliano Rigoni no São Paulo se encontra em uma encruzilhada. O jogo contra o Bahia, realizado no último sábado (25), representava a última oportunidade para que o atacante conseguisse atingir a quantidade de partidas necessárias para que a cláusula de renovação automática do seu contrato fosse acionada. No entanto, sem entrar em campo, ele não alcançou essa meta.
Rigoni, que se juntou ao Tricolor em setembro e tem contrato até o final do ano, precisava participar de doze partidas com pelo menos 45 minutos jogados em cada uma. Contudo, ao todo, ele atuou em apenas sete partidas, das quais apenas três atingiram a minutagem exigida. Assim, mesmo que o jogador jogasse todos os oito jogos restantes da temporada, não conseguiria atingir o número mínimo necessário para a renovação automática.
Apesar da impossibilidade da renovação automática, a possibilidade de um novo contrato não foi totalmente descartada. O futuro dependerá do interesse da diretoria, da comissão técnica e do próprio jogador. Hernán Crespo, técnico do time, foi questionado sobre a situação de Rigoni durante a coletiva após o jogo contra o Bahia e, ao ser indagado, preferiu não entrar em detalhes e apenas mencionou que ainda não sabe o que fará em janeiro, reforçando que a diretoria já o conhece bem.
Rigoni tem enfrentado críticas por parte da torcida e, consequentemente, perdeu espaço no time titular. Em seu lugar, Crespo tem optado por outras opções, como Luciano e Lucas Moura no último confronto. De acordo com informações do Sofascore, Rigoni registrou uma média de 38 minutos em campo por jogo ao longo da temporada, sendo titular em três ocasiões. Seu desempenho foi modesto, somando apenas três passes decisivos, oito finalizações – sendo apenas duas delas certas – e perdeu duas grandes oportunidades de gol.
Além disso, seu aproveitamento em dribles ficou em 55%, com uma média de 0,9 drible bem-sucedido por partida. Nos cruzamentos, a eficiência foi de apenas 26%. Nos duelos, Rigoni venceu 34% das disputas, o que equivale a 1,6 vitória por jogo, e sofreu em média três faltas a cada partida disputada.
Nada acrescentou e não merece vestir essa camisa