Hernán Crespo, treinador do São Paulo, enfrenta um momento de questionamento em relação ao seu estilo de jogo e aos resultados obtidos à frente da equipe. Desde a eliminação nas quartas de final da Conmebol Libertadores pela LDU, o desempenho do time caiu drasticamente, resultando em sete derrotas nas últimas oito partidas. Este cenário levanta a dúvida se mudanças na abordagem de Crespo seriam necessárias.
Comparando suas duas passagens pelo clube, nota-se que o argentino, na atual fase, já está a duas derrotas de igualar o número de tropeços de sua primeira passagem, mas com menos da metade de jogos disputados. Em sua estreia à frente do São Paulo, Crespo teve um aproveitamento notável em suas 57 partidas, enquanto nesta nova etapa, completou apenas 23 jogos até agora, com um desempenho consideravelmente inferior, o que desafia a continuidade do trabalho.
No começo de 2021, Crespo conquistou o Campeonato Paulista, encerrando um jejum que perdurava por quase nove anos. Aquela fase inicial foi marcada por apenas duas derrotas em 23 partidas, ao passo que agora a equipe enfrenta uma série de derrotas que põe em dúvida a continuidade de seu trabalho. O desgaste físico dos atletas, agravado pela pandemia de Covid-19 e o alto volume de jogos, contribuiu para o declínio do time em competições como o Campeonato Brasileiro.
A partir de sua volta, Crespo inicialmente teve sucesso, mas a "lua de mel" não durou muito. Uma sequência de derrotas, incluindo a eliminação precoce na Copa do Brasil para o Athletico-PR, colocou a equipe em uma posição delicada. Com a oscilação do time, o aproveitamento atual de Crespo está em 43,5%, com oito vitórias, cinco empates e dez derrotas, evidenciando uma diminuição significativa no rendimento.
Crespo ainda tem a oportunidade de mudar essa narrativa, com nove jogos restantes na temporada, que poderão determinar seu futuro no clube. Caso ele consiga garantir uma vaga na Conmebol Libertadores de 2026, isso poderá trazer um novo fôlego para sua trajetória no São Paulo.
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