O São Paulo Futebol Clube apresentou um superávit de R$ 19,9 milhões no terceiro trimestre de 2025, segundo relatório do Fundo de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC), estruturado pela OutField Ventures em parceria com a Galapagos Capital. O resultado positivo representa um passo importante na busca pela estabilidade financeira e confirma uma redução de 22% no endividamento bancário desde dezembro de 2024, alcançando o menor nível desde 2022.
O FIDC foi criado com patrimônio líquido de R$ 400 milhões — R$ 240 milhões em cotas sênior e o restante em cotas subordinadas, 100% detidas pelo clube. Até agora, o São Paulo já recebeu R$ 135 milhões via o fundo e pode liberar mais R$ 105 milhões conforme novos recebíveis forem apresentados. Além disso, R$ 39 milhões já foram devolvidos aos investidores, reforçando a confiança na estrutura e na capacidade de pagamento do Tricolor.
O modelo financeiro adotado reduziu o custo de capital para CDI + 5%, índice menor do que o praticado em gestões anteriores. Essa nova engenharia financeira também permitiu ao clube renegociar dívidas bancárias e fiscais, quitando cerca de R$ 15 milhões e mais R$ 2,7 milhões em direitos federativos. Como resultado, o passivo total caiu de R$ 968 milhões para R$ 912 milhões entre dezembro de 2024 e setembro de 2025.
Por outro lado, o relatório apontou um dado preocupante: os gastos com o departamento de futebol ultrapassaram em 31% o limite estipulado pelo FIDC, alcançando R$ 384,5 milhões. A recomendação dos gestores é de maior controle orçamentário até o fim da temporada, para que o bom resultado financeiro não seja comprometido por desequilíbrio nas despesas esportivas.
O desempenho positivo foi impulsionado, principalmente, pelas vendas de jogadores, que renderam R$ 233,1 milhões — mais do que o dobro do valor previsto no orçamento. O relatório da OutField destaca que, mesmo com desafios, o São Paulo mantém trajetória consistente de ajuste financeiro e demonstra maior disciplina administrativa sob a presidência de Julio Casares.
Apesar dos números animadores, o torcedor segue dividido: o clube equilibra as contas fora de campo, mas dentro dele o rendimento tem decepcionado. As recentes derrotas reacendem a discussão sobre prioridades — afinal, de que adianta superávit se o time segue sem títulos expressivos?
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DIRETORIA TOTALMENTE IRRESPONSÁVEL. PRESIDENTE SEM NOÇÃO!
Pior diretoria de todos os tempos. Irresponsável. Trouxe um monte de jogador velho e cansado ganhando rios de dinheiro mesmo sem poder pagar. Isso é gestão temerária