São Paulo reduz dívida e alcança superávit no terceiro tempo financeiro

Nesta quarta-feira, o São Paulo Futebol Clube divulgou o relatório financeiro referente ao período de janeiro a setembro de 2025. O documento, estruturado pelas gestoras OutField Ventures e Galapagos Capital, detalha o impacto do FIDC (Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios) na gestão do clube. De acordo com as informações apresentadas, o endividamento total do equipe caiu de R$ 968 milhões em dezembro de 2024 para R$ 912 milhões em setembro de 2025, resultando em uma redução de R$ 55,5 milhões, mesmo diante do aumento em algumas obrigações, como dívidas trabalhistas, direitos de imagem e contas de fornecedores.

Entre as ações implementadas para a redução da dívida, o São Paulo quitou R$ 56,9 milhões em dívidas bancárias, além de R$ 14,9 milhões em parcelamentos e tributos, e R$ 2,7 milhões referentes a direitos federativos e intermediações. O relatório também ressaltou a geração de R$ 233,1 milhões em receitas obtidas com a venda de jogadores, um valor 2,1 vezes superior ao que havia sido previsto no orçamento.

Entretanto, os gastos com o futebol profissional durante esse período somaram R$ 309,3 milhões, incluindo R$ 39,7 milhões destinados à formação de atletas e R$ 35,4 milhões em investimentos em jogadores profissionais, resultando em despesas 31% superiores ao orçamento inicialmente estabelecido. Para apoiar essa discrepância, o clube buscou um empréstimo de R$ 50,6 milhões junto ao Banco Daycoval, com uma taxa efetiva de CDI + 6,74% ao ano, que foi previamente aprovado pelo Comitê de Crédito do FIDC.

O relatório também explica que o FIDC não limita as ações do São Paulo no mercado, permitindo exceções chamadas "waivers", que possibilitam ao clube captar recursos fora do Fundo mesmo quando o valor ultrapassa os limites de dívida trimestral. Isso ajudou a manter a estabilidade de caixa e a honrar compromissos sem configurar a quebra de covenant. Criado em outubro de 2024, o FIDC possui um Patrimônio Líquido de R$ 400 milhões, distribuído entre cotas sêniores e uma cota subordinada, na qual o São Paulo é o único cotista.

Até setembro de 2025, R$ 135 milhões foram integrados ao caixa do clube e utilizados para despesas operacionais e redução de dívidas, com cerca de R$ 39 milhões já devolvidos aos investidores. O relatório também apontou uma evolução positiva na performance do futebol, evidenciada por um superávit de R$ 19,9 milhões no terceiro trimestre, após resultados negativos nos dois primeiros trimestres do ano. De acordo com a administração do clube, medidas de austeridade, como a redução de gastos com contratações, o enxugamento do elenco e a renegociação de contratos administrativos, começam a mostrar resultados concretos, reforçando a expectativa de encerrar 2025 com um resultado positivo.

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Comentários

hand naka
0 0
15/10/2025 21:27:05

nesse ritmo em 20 anos zerar a dívida

ricktricolor1959
bronze
2 1
15/10/2025 18:01:48

Muito facil o Casares se vangloriar disso....ter superavit de 56 milhões mas queimando varias promessas da base a preço de banana..... só faltava mesmo assim ter prejuizo me engana que eu gosto devildevildevil

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