No último clássico entre São Paulo e Palmeiras, o árbitro Ramon Abatti Abel e o responsável pela revisão de vídeo, Ilbert Estevam da Silva, foram alvos de críticas contundentes da diretoria são-paulina. O presidente do clube, Julio Casares, manifestou que não deseja que esses profissionais atuem mais em jogos do São Paulo, enfatizando que os erros cometidos nas decisões prejudicam diretamente a equipe. Casares argumentou que, em situações onde um pênalti é ignorado ou uma expulsão não é aplicada, a chance de um resultado favorable se torna significativamente menor.
Após as reclamações, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou áudios da comunicação entre o árbitro e a equipe de VAR. Um dos lances mais controversos foi o momento em que o jogador Allan, do Palmeiras, derrubou Tapia dentro da área, mas a decisão de não marcar a penalidade foi mantida em campo e corroborada pela equipe de vídeo, o que gerou ainda mais descontentamento entre os torcedores e dirigentes do São Paulo.
Casares também destacou a necessidade de uma profissionalização mais robusta na arbitragem e sugeriu a implementação de um ranking para os árbitros. O presidente lamentou a falta de transparência, afirmando que outros profissionais, como técnicos e jogadores, se pronunciam após os jogos, enquanto os árbitros se esquivam. Ele fez menção a um pênalti polêmico em uma semifinal anterior e ressaltou a insatisfação com o fato de que erros não resultam em reparação no que diz respeito à pontuação na tabela.
Ramon Abatti Abel já havia apitado três partidas do São Paulo na atual temporada, incluindo o recente Choque-Rei. O próximo compromisso do Tricolor será contra o Grêmio, no Campeonato Brasileiro. Para essa partida, o árbitro designado é Davi de Oliveira Lacerda.
Seria interessante os dois sumirem , melhor coisa pro Sao Paulo