O pacote de medidas de transparência anunciado pelo presidente Julio Casares, do São Paulo, é visto como uma tentativa tardia de mitigar o desgaste político da sua gestão. Segundo a análise de Arnaldo Ribeiro, publicada no UOL News Esporte, as novas ações, que incluem relatórios financeiros bimestrais e uma maior abertura à imprensa, não são suficientes para alterar a percepção negativa em relação ao presidente, especialmente após a pressão que se intensificou após o recente Choque-Rei.
Arnaldo Ribeiro afirma que essas medidas chegam tarde, em um momento em que o apoio popular de Casares está se esvaindo. Ele ressalta que essas ações deveriam ter sido implementadas logo no início de seu mandato, há cinco anos. Agora, segundo Ribeiro, o presidente tenta desesperadamente recuperar sua popularidade, mas de uma maneira que parece ser irreversível. Com a oposição se fortalecendo em vista das eleições de 2026, a situação política de Casares se torna ainda mais delicada.
No que diz respeito ao tema das punições no futebol, Arnaldo expressa seu descontentamento com o STJD (Superior Tribunal de Justiça Desportiva). Ele critica a natureza das punições esportivas, considerando-as mais políticas do que realmente punitivas. No entanto, ele acredita que o caso envolvendo o atleta Vitor Roque deva ser investigado de maneira rigorosa, embora defenda que sua punição deva ser educativa, em vez de sancioná-lo com a suspensão de jogos.
Por fim, Arnaldo também comenta sobre a recente denúncia envolvendo o árbitro e o VAR, vendo-a como um marco no cenário futebolístico brasileiro. Ele destaca a importância de uma investigação detalhada e a necessidade de ouvir os envolvidos, especialmente o árbitro Ramon Abatti Abel, para esclarecer as circunstâncias do jogo que originou a polêmica.