Nesta quarta-feira, 8 de novembro, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) anunciou um passo significativo em direção à transparência na arbitragem. A entidade recebeu autorização da FIFA para divulgar os áudios das decisões do VAR que não passaram pela revisão do árbitro durante as partidas. Anteriormente, a CBF seguia um protocolo restritivo, liberando apenas os áudios das decisões que foram revisadas após o árbitro consultar o monitor.
A mudança foi impulsionada por uma polêmica recente envolvendo o clássico entre São Paulo e Palmeiras. O time do São Paulo formalizou um pedido à CBF para que os áudios do pênalti marcado a favor de Allan, além de outras decisões não revisadas, fossem divulgados. Após esse pedido, a CBF buscou a autorização da FIFA para expandir a transparência nesse aspecto.
Agora, a CBF se compromete a disponibilizar os áudios e vídeos dos lances sem revisão protocolar em até 24 horas após o término de cada partida, observando diretrizes técnicas e operacionais acordadas com a FIFA. O presidente da CBF, Samir Xaud, ressaltou que essa medida é parte de um esforço contínuo para enfrentar problemas históricos no futebol brasileiro: “Estamos atuando em questões estruturais que exigiam mudanças há décadas. Aumentamos a transparência na arbitragem e temos planos de anunciar outras melhorias nas próximas semanas,” declarou.
Rodrigo Cintra, presidente da Comissão de Arbitragem, também comentou sobre a importância dessa liberação, afirmando que a consulta à FIFA foi fundamental para reforçar a integridade das competições. “Apresentar as checagens de grande impacto, mesmo sem que o árbitro tenha ido à cabine, reforça nossa busca pela transparência,” afirmou Cintra.
Se o áudio do juiz realmente provar que a desculpa de não olhar o VAR foi porque o jogador do Palmeiras escorregou, estará comprovado que ele agiu de má fé.
Qualquer um sabe que sem querer também é pênalti, ainda mais um árbitro FIFA.
Aí precisam abrir uma investigação séria e encontrarem a dona da mala preta.