O jogador Cédric Soares, que tem se destacado no São Paulo, compartilha suas experiências e impressões sobre o futebol brasileiro, especialmente sobre a pressão e a emoção que a Libertadores traz. Cédric, um lateral-direito português, foi o responsável pela cobrança decisiva que garantiu a classificação da equipe para as quartas de final da competição sul-americana. Agora, ele se prepara para enfrentar a LDU no Equador, ciente da importância e do peso que esse torneio carrega para os torcedores e para a história do clube.
O atleta, que já manteve uma conversa informal com seus amigos do futebol brasileiro sobre a Libertadores, aponta como a competição superou suas expectativas. A comparação frequente entre a Libertadores e a Champions League ativa sua curiosidade e reconhecimento pelo nível de exigência dos jogos. Para ele, cada partida é um desafio que todo jogador almeja enfrentar, especialmente em um cenário como a Libertadores.
Às vésperas do jogo na altitude de Quito, Cédric reflete sobre os desafios físicos que a equipe terá que enfrentar. Ele destaca que, mesmo com o adversário sendo forte e jogando em condições favoráveis, a maturidade da equipe será crucial para obter um bom resultado. A experiência de jogar em altitude se torna um diferencial que ele espera utilizar em favor do São Paulo.
Aos 34 anos, Cédric tem neste ano um número impressionante de 37 jogos disputados e revela o segredo de sua preparação física: a busca pelo equilíbrio entre treino, recuperação e profissionalismo. Para ele, manter a saúde e o condicionamento é essencial, algo que ele sempre fez para se preparar para os jogos, refletindo sua disciplina e dedicação ao esporte.
O jogador também menciona a paixão que o povo brasileiro tem pelo futebol. Ele observa que, culturalmente, o Brasil vive o futebol de uma maneira intensa desde a infância. Além disso, ele relembra uma oportunidade anterior de jogar no Brasil que não se concretizou, mas destaca sua satisfação em ter a chance de vestir a camisa do São Paulo agora.
Durante a conversa, Cédric discorre sobre suas experiências em jogos de pressão, como o pênalti que cobrou contra o Atlético Nacional. Ele enfatiza a importância de desviar o foco da pressão e simplificar a ação, um aprendizado que associa a suas vivências ao lado de ícones do futebol, como Cristiano Ronaldo.
Com uma boa relação com os jovens no clube, Cédric se coloca à disposição para orientá-los, destacando que essa troca de experiências é benéfica para todos. Ele acredita que ajudar os mais novos na equipe é uma maneira de retribuir o suporte que recebeu ao longo de sua carreira, formando uma atmosfera de aprendizado mútuo.
Cédric também analisa a desigualdade social no Brasil, sugerindo que o futebol pode ser uma forma de união e escape para muitos. Ele ressalta a responsabilidade que os jogadores têm em representar seus torcedores e a importância disso para a sociedade.