Recentemente, o São Paulo realizou uma reunião estratégica na qual as lideranças da coalizão que apoia a atual gestão decidiram postergar as deliberações políticas. O objetivo é concentrar-se nas discussões referentes à sucessão do presidente Julio Casares apenas a partir de março de 2026, uma vez que ele não poderá se reeleger. Nesta reunião, os representantes dos seis grupos da coalizão, como Participação, Vanguarda e Legião, se reuniram para formalizar essa decisão.
Os conselheiros presentes assinaram um compromisso que prevê a discussão oficial sobre a sucessão em março, com uma definição da chapa prevista para junho. Considerando o panorama atual, a possibilidade de a coalizão apresentar mais de um nome para a eleição de 2026 é bastante real. O clima no Morumbi tem revelado diversas divergências entre os aliados, o que poderá influenciar o processo eleitoral.
Entre os nomes que ganharam destaque nos bastidores como possíveis candidatos está o do CEO do clube, Marcio Carlomagno, que é visto como uma aposta arriscada por integrantes da coalizão, devido à sua falta de experiência política. Em contrapartida, outros grupos defendem a ideia de ampliar o leque de opções com candidatos que possuam um perfil mais político, ao invés de focar em Carlomagno.
Entre os potenciais nomes que estão se articulando para a próxima eleição, destacam-se Adilson Alves Martins, Vinicius Pinotti, Marcelo Pupo, Olten Ayres e Carlos Belmonte, atual diretor de futebol do São Paulo. No entanto, a tendência é que o apoio de Casares não recaia sobre Belmonte, resultando em possíveis divisões nas alianças políticas para a disputa qualitativa da presidência.
A decisão de quem será o candidato apoiado por Casares ainda está indefinida e somente será discutida com mais clareza em março. O cenário eleitoral começa a se aquecer nos bastidores da política tricolor, com a expectativa de que as conversas e articulações se intensifiquem até a data estabelecida.